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Comportamento de genótipos de algodoeiro (Gossypium spp.) em relação a Eutinobothrus brasiliensis (Hambleton, 1937) (Coleoptera - Curculionidae), e influência da precipitação pluvial e tipo de solo nos danos causados

Parra, José Roberto Postali

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1972-03-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Comportamento de genótipos de algodoeiro (Gossypium spp.) em relação a Eutinobothrus brasiliensis (Hambleton, 1937) (Coleoptera - Curculionidae), e influência da precipitação pluvial e tipo de solo nos danos causados
  • Autor: Parra, José Roberto Postali
  • Orientador: Rossetto, Carlos Jorge
  • Assuntos: Algodão; Broca-Da-Raiz; Danos; Efeito Da Chuva; Genótipos; Solos
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Procurou-se avaliar o comportamento de genótipos de algodoeiro (Gossypium spp.) em relação à broca Eutinobothrus brasiliensis (Hambleton, 1937) (Coleoptera - Curculionidae) e alguns aspectos da bioecologia do inseto-praga. Dezoito linhagens de algodão provenientes da Seção de Algodão do Instituto Agronômico de Campinas, foram testadas em condições de campo na Estação Experimental de Tietê, SP, dessa Instituição. Dentro do ensaio houve parte tratada com clorado (Aldrim em pó 2,5% p.a.) mais fosforado sistêmico (Di-Syston (dissulfotom granulado 5% p.a.), aplicados por ocasião do plantio, e parte sem tratamento inseticida. Atribuíram-se notas a todas as raízes das plantas, na colheita, segundo uma escala crescente que serviu para avaliar o comportamento das linhagens em relação aos danos causados pela praga. Todas elas, quer oriundas de RM (resistente à “murcha”), quer de IAC (Instituto Agronômico de Campinas), foram muito danificadas pelo inseto. Entretanto, houve diferenças de comportamento entre as linhagens, talvez devido a suas características intrínsecas. A linhagem IAC 51/1104-6771-69/18 CPAG 70/1 foi a mais danificada pelo inseto em todos os ensaios. Todas as linhagens se comportaram igualmente em relação aos inseticidas usados. Quando se procurou estudar o comportamento de E. brasiliensis em dois tipos de solos (Podzólico Vermelho-Amarelo - Variação Piracicaba e Terra Roxa Estruturada) na Estação Experimental de Tietê, observou-se que ocorreu interação solo X inseticida quando se usou clorado mais fosforado sistêmico, associação essa análoga àquela adotada no ensaio de linhagens. O algodão (variedade IAC 13) plantado em Podzólico Vermelho-Amarelo - Variação Piracicaba (PVp) foi mais prejudicado pela broca quando sem tratamento inseticida. O mesmo tipo de solo, quando protegido contra a praga pelo inseticida, foi o que mais produziu. Quando o inseticida empregado nos solos foi somente o sistêmico Di-Syston (1970/71), não houve diferença entre os tratamentos, quer quanto ao ataque da praga, quer quanto à produção. Aparentemente, o sistêmico agiu mais no PVp, pois a média de ataque, nesse tratamento, foi menor que nos demais, embora sem diferir estatisticamente deles. Não houve diferença nos tratamentos relativamente às características da fibra de algodão; entretanto, quando se considerou a média do Estado de São Paulo, houve redução da ordem de 2,37% e 10,54%, em comprimento (mm), respectivamente em 69/70 e 70/71. Quanto a Pressley (g/Tex), houve redução, respectivamente, de 7,35% e 16,41%. A maior redução se explica pela menor proteção que se deu ao algodão contra a praga, nessa safra, além de o local ter sido artificialmente mais infestado. Quando se testaram quatro variedades de algodão, Gossypium barbadense var. brasiliense L. (rim-de-boi Ri 16), G. barbadense L. (Tanguis CB 3815), G. hirsutum L. (IAC 12-2 Ta 16) e G. hirsutum var. marie-galante L. (mocó Ma 7), em condições de insetário, em Campinas, notou-se que o inseto, de acordo com a fase do ciclo de vida em que se encontra, comporta-se de maneira diferente. Assim, o inseto adulto teve preferência por folhas de Tanguis CB 3815, e provocou queda de folhas em maior quantidade nessa variedade e na rim-de-boi Ri 16. Em ambas as situações, a mocó Ma 7 foi a menos procurada pelo inseto. Já a fase larval do inseto teve preferência por raízes de IAC 12-2 Ta 16, quando o critério empregado para avaliação dos danos foi o mesmo adotado para linhagens. As demais variedades não diferiram entre si. Quando se infestou o algodão em vasos com sete, vinte, quarenta e setenta dias, houve, aparentemente, maiores danos na infestação realizada no vigésimo dia após a germinação.
  • DOI: 10.11606/D.11.1972.tde-20240301-152815
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1972-03-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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