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Técnicas de criação e bioecologia de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae)

Milanez, Jose Maria

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1996-02-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Técnicas de criação e bioecologia de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae)
  • Autor: Milanez, Jose Maria
  • Orientador: Parra, José Roberto Postali
  • Assuntos: Biologia; Criação Massal; Dieta Artificial; Vaquinha
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Foram desenvolvidas técnicas de criação e estudada a bioecologia de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) em laboratório, visando fornecer subsídios que contribuam para uma melhor compreensão do comportamento do inseto, e facilitem o seu controle, desde que o seu ciclo biológico é influenciado por diversos fatores bióticos e abióticos, ainda não definidos. A biologia do inseto foi estudada tendo como fonte de alimentação, para as larvas, milho germinado, e para adultos, folíolos de feijoeiro. A dieta artificial à base de germe de trigo e caseína, para as larvas, permitiu o desenvolvimento de D. speciosa, embora tenha alongado o ciclo biológico em relação à dieta natural. Em ambas as dietas, o inseto apresentou três instares larvais, sendo que as fêmeas criadas em dieta natural foram mais fecundas e menos longevas. Os picos de postura, em dieta natural, ocorreram no 3º, 7º e 10º dias de postura, enquanto que em dieta artificial o maior número de ovos foi colocado no 3º 6º dias. A postura é realizada, preferencialmente, durante o dia e, a maior atividade de postura, em condições de laboratório, foi observada no período das 14 às 18 horas. O fotoperíodo de 14 horas de luz e 10 de escuro, normalmente utilizado em laboratórios de criação, não afetou o desenvolvimento embrionário e a viabilidade dos ovos. Observou-se, uma relação inversa entre o tempo de desenvolvimento de D. speciosa e a elevação de temperatura, na faixa de 18 a 32°C, nas diferentes fases da vida do inseto. Os limites térmicos inferiores de desenvolvimento (Tb) das fases de ovo, período larva-adulto e do período ovo-adulto foram de 11,1, 10,9 e 11,4°C, respectivamente. As constantes térmicas (K) para as fases de ovo, período larva-adulto e de ovo-adulto foram de 119,1, 355,9 e 474,9 graus-dia, respectivamente. D. speciosa preferiu ovipositar no solo Terra Roxa Estruturada Distrófica de coloração escura, com umidade variando entre 26 e 63%. O milho foi a planta hospedeira mais atrativa para postura, seguida do feijoeiro e da soja. As fêmeas discriminaram as cores do substrato artificial de oviposição (gaze), colocando maior número de ovos em gaze de coloração preta e verde. As luzes emitidas na região de comprimento de onda ultra violeta (BLB e BL) e a azul (8), foram as mais atrativas para machos e fêmeas de D. speciosa. A metodologia utilizada para o estudo do ciclo biológico do inseto, foi adequada e proporcionou condições para o desenvolvimento de um sistema de criação em larga escala, em dieta natural. A possibilidade de armazenar os ovos desta espécie no limite térmico inferior de desenvolvimento (11,1°C), pelo período de 56 dias, poderá também contribuir para a manutenção contínua da criação em laboratório.
  • DOI: 10.11606/T.11.1996.tde-20210104-172543
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1996-02-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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