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Desfechos perinatais na cidade de Santos: associação com poluição atmosférica e abordagem espacial

Brandão, Maura Eduarda Lopes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2021-01-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Desfechos perinatais na cidade de Santos: associação com poluição atmosférica e abordagem espacial
  • Autor: Brandão, Maura Eduarda Lopes
  • Orientador: Pereira, Luiz Alberto Amador
  • Assuntos: Análise Espacial; Baixo Peso Ao Nascer; Índice De Vulnerabilidade; Poluentes Atmosféricos; Prematuridade; Air Pollutants; Spatial Analysis; Prematurity; Perinatal Outcomes; Low Weight At Birth; Vulnerability Index
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esse estudo tem o objetivo de identificar a associação entre a poluição atmosférica e desfechos perinatais - baixo peso ao nascer, prematuridade e natimortalidade - na cidade de Santos, assim como identificar áreas de risco que propiciem os desfechos verificados no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015. O delineamento do estudo é misto, com recorte de coorte retrospectiva (dados secundários), e recortes de estudo ecológico (dados espaciais). Foram realizadas análises de regressão logística com 10.319 nascidos vivos. Os dados dos nascidos vivos foram obtidos através do Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os registros diários de poluentes do ar (PM10, PM2.5, NO2 e O3), temperatura e umidade relativa do ar foram obtidos através da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Foi realizada análise de varredura espacial para identificar áreas de risco para prematuridade e comparadas com setores censitários de acordo com o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS). Também foram realizadas análises para o cálculo do Índice de Moran na identificação de correlação espacial de casos entre os bairros. As variáveis consultas pré-natais, idade da mãe e número de filhos mortos apresentaram associação positiva significante com o desfecho BPN e prematuridade. Para o desfecho BPN: Quando considerada de forma contínua, o PM2,5, PM10 e o NO2 apresentaram efeito protetor no 3º trimestre, mas sem associação no primeiro e no segundo, já o O3 não apresentou associação em nenhum dos trimestres. Para o PM2,5 não foi encontrada associação significativa para primeiro e terceiro trimestre. Apenas o segundo quartil do segundo apresentou associação positiva com significância estatística trimestre (OR = 1,41, IC95%: 1,12 - 1,76). Somente o último quartil do terceiro trimestre apresentou associação positiva com significância (OR = 1,27 IC95% 1,23 - 1,57). Considerando a exposição ao PM10, foi encontrada associação significante para o segundo e terceiro quartis no segundo e terceiro trimestres. Para prematuridade, não houve associação entre NO2 e PM2,5. O3 apresentou associação significante no primeiro trimestre, no último quartil (OR = 1,47 CI 95% 1,05; 2,07). Já a exposição ao PM10 foi associada significativamente com a prematuridade no último quartil do primeiro trimestre gestacional (OR = 1,28 CI 95% 1,00; 1,64) assim como no segundo trimestre gestacional no segundo quartil (OR = 1,37 CI 95% 1,07; 1,77). Áreas de risco para prematuridade e BPN possuíam mais setores com média e alta vulnerabilidade. Áreas com baixo risco para BPN e prematuridade possuíam setores com baixíssima vulnerabilidade. Os resultados evidenciam que a exposição materna aos poluentes (SO2, NO2, O3, PM2,5 e PM2,5) pode contribuir para a prematuridade e BPN assim como sugerem que residir em região de alta vulnerabilidade também pode contribuir para esses desfechos.
  • DOI: 10.11606/T.5.2021.tde-16082021-111843
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2021-01-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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