skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Efeito sa estação do ano no sucesso de infecção por Xylella fastidiosa em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck]

Érica Frazão Pereira João Roberto Spotti Lopes 1964-

2005

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (PEREIRA, E.F. )(Acessar)

  • Título:
    Efeito sa estação do ano no sucesso de infecção por Xylella fastidiosa em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck]
  • Autor: Érica Frazão Pereira
  • João Roberto Spotti Lopes 1964-
  • Assuntos: BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS; CIGARRINHAS; CLIMATOLOGIA; CLOROSE VARIEGADA DOS CITROS; FITOSSANIDADE; LARANJA; VETORES DE DOENÇAS DE PLANTAS; XILEMA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A determinação de épocas de maior risco de disseminação da bactéria Xylella fastidiosa representa um aspecto básico para se aprimorar o manejo da Clorose Variegada dos Citros (CVC), que é uma das principais doenças afetando a citricultura. Nesta pesquisa foram realizados estudos em campo e laboratório para investigar o efeito da época do ano e de condições edafo-climáticas sobre: a) estabelecimento de infecções iniciais de X. fastidiosa em citros; b) potencial hídrico e composição química da seiva do xilema de citros; e c) alimentação e sobrevivência do inseto vetor. O estudo de campo foi realizado em pomar de laranja doce com 5 anos de idade no município de Gavião Peixoto (SP), inoculando-se mecanicamente X. fastidiosa em oito épocas distintas (160 ramos cítricos por época), representativas das estações de outono, inverno, primavera e verão. Verificou-se que o sucesso e a velocidade de estabelecimento de infecções primárias de Xylella fastidiosa nos ramos são influenciados pela época em que ocorre a inoculação. Após 12 meses de avaliações, a inoculação realizada no mês mais frio do ano (julho) resultou em um percentual de infecção (0,9%) mais baixo do que o obtido nas demais épocas de inoculação, que incluíram os meses de agosto (11,4%), outubro (11,1), dezembro (15,7%), janeiro (12%), fevereiro (15%), abril (23,7%) e maio (23,2%). Infecções originadas de inoculações em meses mais quentes e chuvosos (dezembro, janeiro e fevereiro) foram detectadas com maior freqüência
    por isolamento em meio de cultura após 6 meses, evidenciando uma colonização bacteriana mais rápida no período de final de primavera e verão Em contraste, infecções resultantes de inoculações em abril, maio e agosto, foram detectadas com maior freqüência por isolamento somente após 12 meses, evidenciando uma colonização mais lenta por X. fastidiosa em épocas mais secas e de temperaturas mais amenas. As árvores cítricas apresentam elevado potencial hídrico nos vasos do xilema durante o período de julho a outubro (inverno e início da primavera), quando há déficit hídrico no solo. O volume de seiva extraída do xilema de ramos cítricos por uma câmara de Scholander é inversamente proporcional ao potencial hídrico, sendo menor na época seca em relação ao período chuvoso. Observou-se variação na composição química da seiva do xilema de citros durante o ano, havendo uma maior concentração de aminoácidos no inverno e outono, em relação à primavera e verão; porém, observou-se um perfil mais balanceado desses compostos na primavera. Entre os ácidos orgânicos, o oxálico foi mais abundante, ocorrendo em maior concentração no verão e menor no inverno. Os teores de glicose, frutose e sacarose no xilema não variaram significativamente entre as estações do ano. Inoculações realizadas em mudas cítricas em câmara de crescimento e casa de vegetação mostraram que o déficit hídrico é um fator desfavorável ao estabelecimento de infecções primárias de X. fastidiosa,
    principalmente na condição de temperatura típica de inverno (19oC). A temperatura ambiente e o balanço hídrico do solo influenciam a sobrevivência e alimentação da cigarrinha vetora, Oncometopia facialis (Signoret) (Hemiptera: Cicadellidae), em mudas cítricas. (continução) Há maior excreção de "honeydew", que é uma medida indireta da ingestão de seiva, em temperatura típica de verão (24oC) em relação à de inverno (19oC). O estresse hídrico reduz a sobrevivência e a taxa de ingestão de O. facialis. O conjunto de informações obtidas na presente pesquisa reforça a hipótese de que épocas mais quentes e chuvosas são mais favoráveis à transmissão do patógeno e estabelecimento de infecções iniciais em citros
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 91 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.