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Efeito terapêutico do chá verde na morfologia das glândulas submandibulares de ratos com diabetes induzido pela estreptozotocina

Meneghetti, Isabel Cristina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2010-07-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeito terapêutico do chá verde na morfologia das glândulas submandibulares de ratos com diabetes induzido pela estreptozotocina
  • Autor: Meneghetti, Isabel Cristina
  • Orientador: Assis, Gerson Francisco de
  • Assuntos: Camellia Sinensis; Diabetes Mellitus; Glândula Submandibular; Camellia Sinensis; Submandibular Gland
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A Camellia sinensis, vem sendo amplamente estudada, em função das suas propriedades medicinais, devido aos polifenóis com funções antioxidantes, tendo seu uso propostos como terapêutica para algumas doenças metabólicas como o Diabetes mellitus. A ingestão diária de antioxidantes, principalmente com compostos fenólicos pode retardar o aparecimento destas doenças. O atual trabalho o avaliou possível efeito terapêutico do chá verde (Camellia Sinensis) em ratos diabéticos induzido pela estreptozotocina, parâmetros clínicos (peso, ingestão hídrica) e laboratoriais (glicemia de jejum, colesterol total, triglicérides, proteínas totais, albumina e uréia) esse efeito na glândula submandibular pelo método morfométrico. Cento e sessenta ratos machos com 2 meses de idade foram distribuídos inicialmente em controle (n = 80) e diabéticos (n = 80). Os animais do grupo controle água (CA) e diabético água (DA) consumiram água como dieta líquida e os animais dos grupos controle chá (CC) e diabético chá (DC) receberam apenas dieta líquida de chá verde. Os parâmetros bioquímicos e morfométricos foram avaliados nos períodos experimentais de 15, 30, 60 e 90 dias (n = 5), após a indução. Os resultados mostraram que: a) a ingestão hídrica dos animais dos grupos DA e DC foram em média 6 vezes maior em relação aos controles; b) aos 15 dias, todos os animais dos grupos CA, CC e DA apresentaram aumento nos índices glicêmicos final de, respectivamente, 45 mg/dL, 65 mg/dL e 88mg/dL em relação ao período inicial, enquanto que todos os animais do grupo DC tiveram seus índices glicêmicos reduzidos em média de 119 mg/dL; c) nos ratos diabéticos o perfil bioquímico das proteínas totais e albumina foram menores em relação aos controles e o da uréia maior, enquanto que, o colesterol total, triglicérides não apresentaram diferenças; d) os ácinos das glândulas submandibulares dos animais dos grupos DA e DC exibiram aumento da eosinofilia citoplasmática e ausência da bosofilia basal, indicativos de alteração no conteúdo protéico e na síntese protéica, além de núcleos picnóticos, indicativos de morte celular por apoptose. Morfometricamente, o volume individual das células acinosas aumentou, enquanto que, o número total de células diminuiu, mantendo o volume total dos ácinos constante durante todo período experimental; e) os ductos granulosos, no grupo CA apresentaram aumento de 125% no seu volume total entre 15 e 90 dias, decorrente do desenvolvimento desta estrutura, aumentando o número e o volume celular. Já, nos DA e DC, o número e o volume individual das células mantiveram-se constante durante todo período experimental. Com base nos resultados obtidos, podemos inferir que a glândula submandibular é um órgão afetado pelo diabetes e a terapêutica utilizada neste experimento (Camellia sinensis) não foi efetiva para o tratamento do diabetes crônica.
  • DOI: 10.11606/D.25.2010.tde-01062011-111413
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2010-07-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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