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Enriquecimento das projeções com aplicação de luz e sombra

Sergio Ferraz Gontijo de Carvalho 1935-1996 Carlos Pereira de Castro 1917-2011; Pedro Moacyr do Amaral Cruz; Guilherme do Amaral Lyra

1972

Localização: EPBC - Esc. Politécnica-Bib Central    (FT-291 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Enriquecimento das projeções com aplicação de luz e sombra
  • Autor: Sergio Ferraz Gontijo de Carvalho 1935-1996
  • Carlos Pereira de Castro 1917-2011; Pedro Moacyr do Amaral Cruz; Guilherme do Amaral Lyra
  • Assuntos: PERSPECTIVA; CONSTRUÇÃO CIVIL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Desde as suas origens o homem preocupou-se com o conhecimento dos objetos e seres em sua volta. Os mesmos eram percebidos pelos sentidos e passavam a ser memorizados. O homem das cavernas reproduzia, com habilidade em traços marcantes, os animais que serviam de objeto de suas preocupações. Com o correr dos tempos, foram sendo aperfeiçoados os sistemas de representação, que proporcionaram o desenvolvimento da produção de todas as utilidades, além da possibilidade de reprodução. O desenho passou a ser linguagem universal, pelo seu caráter representativo e pela facilidade de compreensão e transmissão do conteúdo. É uma das mais eficientes formas de comunicação, por explorar a persistência da memoria visual. Com essas características, surgiram desenhos rudimentares de máquinas simples, pela necessidade de dar esclarecimentos e instruções de uso sob a foram gráfica, e gradativamente foram sendo transformados em engenhosos métodos de precisa representação. Assim, tivemos por um lado, em fins do século XVIII, o desenvolvimento da Geometria Descritiva, a ciência de Gaspard Monge, matemático francês que, a partir da sintetização das formas no espaço, com a utilização dos conceitos de ponto, reta e plano, conseguiu um sistema de projeções ortogonais que se tornou clássico. Por outro lado, nos tempos modernos, o surgimento de normas técnicas de representação, sistematizadas pelas normas D.I.N. )Deutsche Industrie Normen) da Açemanha; A.S.A. (American Standards Association – hoje substituída pelo American National Standards Institute); I.S.O. (International Organization for Standardization). Posteriormente, no Brasil a A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Com elas veio a representação das vistas ortogonais, vistas auxiliares primárias e secundárias, pelos sistemas de colocação no 1º diedro
    (Sistema Alemão)e no 3º diedro (Sistema Americano); representação por meio de cortes e representação por meio de perspectivas. Tais sistemas permitem, nas vistas ortogonais, a possibilidade de representação em seis planos de projeção, que correspondem às seis faces de um cubo de referência, rebatidos em torno da vista frontal e projetados no plano do desenho. Nas vistas auxiliares primárias, faz-se a projeção em planos inclinados perpendiculares às faces do mesmo cubo de referência, com três casos distintos: um perpendicular ao frontal e posterior, outro perpendicular ao superior e inferior, e outro perpendicular aos laterais. Nas vistas auxiliares secundárias, tem-se a projeção de um plano inclinado qualquer por meio de duas mudanças: primeiro, a projeção em um plano perpendicular à face inclinada e a um plano principal de projeção (uma das faces do cubo de referência) – isto faz com que a face inclinada fique reduzida, nesta projeção, a um segmento -; segundo, a projeção em um plano paralelo a essa mesma face, obtendo-se desta forma a verdadeira grandeza de face projetada nesse plano. Quanto aos sistemas de representação no 1º e 3º diedros, a diferença entre eles consiste na variação de posição dos três elementos: observador, objeto e plano de projeção (quadro). No primeiro caso o objeto fica entre o observador e o plano de projeção e no segundo é o plano de projeção que se interpõe ao objeto. Foi pensando nesses planos, tão familiarizados por aqueles que cultivam o desenho, que procurei um caminho para valorizar alguns elementos já conhecidos da Geometria Descritiva e provocar um enriquecimento nas projeções do Desenho Técnico.
  • Data de criação/publicação: 1972
  • Formato: 68p.
  • Idioma: Português

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