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Nível de independência funcional de idosos com Doença de Alzheimer

Talmelli, Luana Flávia Da Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2009-09-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Nível de independência funcional de idosos com Doença de Alzheimer
  • Autor: Talmelli, Luana Flávia Da Silva
  • Orientador: Rodrigues, Rosalina Aparecida Partezani
  • Assuntos: Medida De Independência Funcional; Idosos; Doença De Alzheimer; Demência; Avaliação Clínica Da Demência; Atividades Cotidianas; Clinical Dementia Rating Scale; Dementia; Alzheimer Disease; Functional Independence Measure; Aged; Activity Of Daily Living
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Capacidade funcional surge como novo conceito quando aborda a saúde do idoso, principalmente em se tratando de idosos com doença de Alzheimer (DA) onde o déficit cognitivo é esperado aliado ao funcional. Dessa forma as pesquisas relacionadas à capacidade funcional do idoso com DA vêm ao encontro das questões relacionadas ao cuidado desse idoso. Trata-se de um estudo observacional e transversal que teve com objetivo identificar comorbidades dos idosos com DA, mensurar nível de independência funcional, segundo a Medida da Independência Funcional (MIF), comparando com o estagiamento da demência, segundo a Avaliação Clínica da demência (Clinical Dementia Rating scale - CDR). A amostra foi constituída de 67 idosos. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando-se de instrumento para identificação e perfil sociodemográfico, do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliação do déficit cognitivo, da Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliação da funcionalidade e, para estagiamento da demência, foi utilizada CDR. A média de idade dos idosos foi de 79 anos (+ 7,2), sendo 41,8% na faixa etária entre 75-79 anos. Houve predominio de mulheres 77,6% e viúvos 49,3%. Os idosos possuíam média de escolaridade de 5,6 anos, 73,1% tinham renda própria, 46,3% possuíam renda familiar de até 5 salários mínimos e residiam em média com 3,5 pessoas. Quanto às comorbidades existentes, 23,9 não possuíam e 53,7% tinham hipertensão arterial. O déficit cognitivo foi de 82%, e a média no MEEM de 9,3. Sobre o estagiamento da demência, 46,3% apresentavam demência grave, 22,4%% demência moderada e 31,3% demência leve. Quanto a funcionalidade, a variação dos escores observados na MIF foi igual à variação possível para MIF motora. A média geral da MIF global encontrada foi 71,1, a médias da MIF global foram 107,9; 84,5 e 39,7 para os idosos com demência leve, moderada e grave respectivamente. Os idosos com demência leve possuíam independência modificada ou necessitavam de supervisão, aqueles com demência moderada possuíam dependência mínima ou necessidade de supervisão e os idosos com demência grave eram totalmente dependentes. Foi encontrada forte correlação entre o nível de independência funcional (MIF global) com o estágio da demência e com o desempenho cognitivo (p<0,001). Não foram encontradas correlações estatisticamente significantes entre a funcionalidade e idade, sexo e presença de (co)morbidades. Concluiu-se que a capacidade funcional dos idosos com DA está relacionada ao estágio da demência, isto é, quanto mais grave a demência, maior o nível da dependência.
  • DOI: 10.11606/D.22.2009.tde-07102009-153748
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2009-09-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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