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A vida e a vida do leitor: um conceito formado no espelho

Nakagome, Patricia Trindade

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2015-05-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A vida e a vida do leitor: um conceito formado no espelho
  • Autor: Nakagome, Patricia Trindade
  • Orientador: Hossne, Andrea Saad
  • Assuntos: Crítica Literária; Humanismo; Leitor; Literatura Comparada; Voz; Comparative Literature; Humanism; Literary Criticism; Voice
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O leitor é elemento fundamental para a teoria literária, tendo sido abordado por diferentes correntes críticas. Mesmo quando não é objeto específico de investigação, ele deixa suas marcas no discurso crítico. Isso porque o crítico é essencialmente um leitor, cujas experiências e valores se fazem presentes na avaliação de um texto. Quando tais referenciais são mobilizados para tratar de livros não canônicos, frequentemente constróise uma imagem negativa de seu público. A primeira vida do leitor seria, assim, aquela constituída no discurso crítico, como objeto de análise ou como consequência da avaliação de uma obra. Essa representação do leitor é contrastada com a chamada segunda vida do leitor, que é anunciada pelo próprio leitor, com sua voz e seu rosto. Para nos aproximarmos desse leitor empírico, foram traçadas as histórias de cinco sujeitos, de modo a evidenciar como a experiência de leitura é muito mais complexa do que supõem algumas hipóteses traçadas a partir da imagem do próprio crítico ou de uma concepção bastante específica de literatura. Ao trazermos a primeiro plano, inclusive metodologicamente, o aspecto humano do leitor, aproximamo-nos do desejo de manter vivo o legado (humanista) da tradição literária, inclusive pelo seu questionamento. Tal legado é, paradoxalmente, por vezes defendido através de um ataque aos humanos leitores que formam a massa. Diante disso, desejamos pensar uma aproximação das duas vidas do leitor: a voz do sujeito e o discurso sobre ele, inclusive para apoiar a difusão da literatura que se valora. A nosso ver, isso passa por considerar formas de atuação condizentes com a democratização do acesso à literatura, com maior atenção a um espaço pouco privilegiado pela crítica: a escola. Nesse contexto, é indispensável que a crítica se abra ao encontro com o outro, numa aposta na alteridade, não num lamento diante do espelho.
  • DOI: 10.11606/T.8.2015.tde-09102015-131731
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2015-05-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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