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Modos de coexistência mediada por uma ontologia da atenção distribuída digitalmente

Stangl, Andre Figueiredo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2016-05-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Modos de coexistência mediada por uma ontologia da atenção distribuída digitalmente
  • Autor: Stangl, Andre Figueiredo
  • Orientador: Felice, Massimo di
  • Assuntos: Modos De Existência; Mediação; Ecologia Cognitiva; Digitalização; Bruno Latour; Digitalization; Cognitive Ecology; Mediation; Modes Of Existence
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A pesquisa apresenta o conceito da coexistência mediada comunicacionalmente e tenta identificar os \"erros\" de percepção que podem ocorrer entre as diversas formas/ambientes de mediação comunicacionais, representadas pelos fluxos e refluxos: acústicos, visuais, elétricos e digitais. O conceito de coexistência mediada comunicacionalmente é inspirado na \"Investigação sobre os Modos de Existência\", de Bruno Latour, e opera uma tradução da tensão entre essencialismo e correlacionismo visando a um deslocamento da atenção que nos ajude a perceber etnograficamente as relações entre humanos e não humanos. Assim, na primeira etapa da pesquisa foi feita uma revisão da \"investigação\" de Latour, descrevendo seus passos até a missão diplomática e colaborativa de composição de um mundo comum, representada pela AIME. Em seguida, foram mapeados os principais usos do termo mediação, buscando identificar aqueles mais próximos da AIME, como foi o caso das explorações de Marshall McLuhan. Por fim, para identificar esses fluxos e refluxos ontológicos foi realizada uma experimentação etnográfica sobre o fenômeno dos rolezinhos, partindo a princípio dos rastros das controvérsias sobre o evento. O percurso que levou a pesquisa a formular o conceito de coexistência mediada também levou a propor uma estratégia de autoconhecimento, ou autoantropologia, como prefere Marilyn Strathern, que nos ajude a lidar com a multiplicação dos ambientes de nossas ecologias cognitivas. Tendo como base indícios de que a velocidade e a intensidade do trânsito entre as diversas mediações comunicacionais instauram desvios e confusões (semelhantes a \"erros\" de percepção, aqui nomeados como efeito Flammarion), a pesquisa então propõe/constata o seguinte: para aprender a conviver com os desafios de uma atenção distribuída digitalmente e no sentido da diplomacia que nos levará a compor um novo e múltiplo mundo, talvez seja necessário reaprendermos a nos livrar da atenção.
  • DOI: 10.11606/T.27.2017.tde-20022017-150757
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2016-05-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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