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Estado nutricional e a percepção de merendeiras sobre aspectos da sua atuação profissional um estudo de caso com merendeiras de Carapicuíba

Nyvian Alexandre Kutz Denise Cavallini Cyrillo; Marcia Maria Hernandes de Abreu de Oliveira Salgueiro

2018

Localização: CQ - Conjunto das Químicas    (T641.1 K97e )(Acessar)

  • Título:
    Estado nutricional e a percepção de merendeiras sobre aspectos da sua atuação profissional um estudo de caso com merendeiras de Carapicuíba
  • Autor: Nyvian Alexandre Kutz
  • Denise Cavallini Cyrillo; Marcia Maria Hernandes de Abreu de Oliveira Salgueiro
  • Assuntos: ESTADO NUTRICIONAL; ALIMENTAÇÃO ESCOLAR; HÁBITOS ALIMENTARES; QUALIDADE DE VIDA; PROMOÇÃO DA SAÚDE
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Atualmente, a promoção da alimentação adequada no ambiente escolar tem como personagem fundamental as cozinheiras, consideradas agentes de saúde na escola. A alimentação escolar é preparada por estas profissionais que tendem a repassar seus hábitos alimentares aos alunos. Hábitos alimentares inadequados e obesidade são fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. Nesse contexto, cabe salientar não apenas as percepções que as cozinheiras escolares apresentam acerca dos princípios que norteiam uma alimentação saudável, mas também a condição nutricional das mesmas que reflete como essa percepção é adotada na vida diária e consequentemente aplicada em suas atividades profissionais; além da autopercepção que elas têm de seu papel na educação nutricional do alunado. Objetivos: Analisar o estado nutricional, o consumo alimentar, a qualidade de vida e a percepção de cozinheiras escolares sobre aspectos da sua atuação profissional. Métodos: Estudo transversal, de caráter descritivo, com a utilização conjunta do enfoque quantitativo e qualitativo, desenvolvido com cozinheiras escolares das escolas municipais de Carapicuíba - SP. Para a coleta de dados quantitativos foram aferidas as medidas de peso, estatura e circunferência da cintura. As participantes preencheram três questionários, sobre aspectos sociodemográficos, qualidade de vida e consumo alimentar. Para a caracterização socioeconômica foi utilizado questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, utilizando o Critério de Classificação Econômica Brasil 2015; para avaliar a percepção de qualidade de vida das cozinheiras escolares foi utilizado o instrumento WHOQOL-bref e para a avaliação do consumo alimentar das mesmas foi utilizado o instrumento "Como está sua alimentação?", do
    percepções das cozinheiras escolares sobre aspectos de sua atuação foi utilizada a técnica de entrevista semiestruturada na coleta de dados qualitativos. As transcrições das entrevistas individuais foram analisadas utilizando-se para tal a análise de conteúdo temática, para a compreensão crítica do assunto. Resultados: A idade média da amostra das 68 cozinheiras escolares estudadas era de 53,97 anos, sendo que a mais nova tinha 36 anos e a mais velha 65 anos, a maioria vivendo com companheiro, e pertencente à classe socioeconômica C. Para os dados antropométricos, foi calculado o peso médio de 78,3 kg e Índice de Massa Corporal médio de 30,85 kg/m2, com 45,5% das cozinheiras escolares com estado nutricional classificado como obesidade. O excesso de peso (sobrepeso+obesidade) foi verificado em 82,4% da amostra. Esse resultado foi confirmado pela aferição da circunferência da cintura (94,51±11,65 cm), indicando risco aumentado substancialmente para doença metabólica. No que tange à qualidade do consumo alimentar e outros hábitos de vida, a maioria da amostra enquadrou-se no indicador resumo "atenção", além de apresentar percepção da qualidade de vida geral como boa e muito boa (50,0%) e regular (45,6%). Considerando cada domínio do indicador de qualidade de vida, verificou-se que a maior prevalência de classificação boa+muito boa foi obtida nos domínios físico e das relações sociais e a menor no domínio meio ambiente. A análise de conteúdo temática permitiu identificar oito temas emergentes das entrevistas, sendo eles Alimentação em casa versus alimentação na escola; Alterar o cardápio; Trocas de experiências culinárias; Alimentação saudável; Alimentação escolar; Alimentação e a saúde dos alunos; Papel da merendeira; e Insegurança alimentar e nutricional. Conclusão: O excesso de peso observado pelo Índice de Massa Corporal dessas
    cozinheiras ultrapassa os valores apresentados nos estudos nacionais, principalmente em relação à obesidade. O risco aumentado substancialmente para doença metabólica está presente em quase dois terços delas. Vários aspectos do consumo alimentar e outros hábitos de vida requerem atenção, principalmente pelo consumo insuficiente de frutas, verduras, legumes, peixes, leite e derivados e água, do consumo excessivo de cereais, da falta de prática de atividade física regular e do não costume de ler os rótulos de alimentos. As concepções sobre os diversos aspectos de sua atuação remontam à importância do seu papel na alimentação escolar, manifestado em cada tema encontrado.
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: 106 p. + Anexos.
  • Idioma: Português

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