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Tumores gástricos primários múltiplos e únicos: análise imunohistoquímica comparativa

Jorge, Uana Maria Miguel

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2006-12-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Tumores gástricos primários múltiplos e únicos: análise imunohistoquímica comparativa
  • Autor: Jorge, Uana Maria Miguel
  • Orientador: Ribeiro Júnior, Ulysses
  • Assuntos: Adenocarcima; Caderinas; Proteína Supressora De Tumor P53; Proteína 2 Homóloga A Muts; Neoplasias Primárias Múltiplas; Imunohistoquímica; Instabilidade Genômica; Neoplasia Gástricas; Stomach Neoplasms; Muts Homolog 2 Protein; Multiple Primary Neoplasms; Immunohistochemistry; Genomic Instability; Cadherins; Adenocarcinoma; Tumor Suppressor Protein P53
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Adenocarcinomas gástricos múltiplos primários (AGMP) são encontrados em 3,5% a 10% de todos os pacientes com câncer gástrico. A multiplicidade tumoral é amplamente reconhecida como indicador de predisposição genética para o desenvolvimento de neoplasias Além disso, as rotas de carcinogênese não estão claramente definidas nestes tumores (rota mutadora, ou supressora, ou da E-caderina). Objetivo: avaliar a imunoexpressão de hMLH1, hMSH2, e hMSH6 (rota mutadora), p53 (rota supressora) e E-caderina nos AGMP comparando-se com adenocarcinomas únicos (pareados quanto ao sexo, idade, tipo histológico, localização e estádio) e sua relação com dados clínico-patológicos. Casuística: dezenove pacientes com AGMP foram comparados a 21 pacientes com tumores gástricos únicos quanto a características imunohistoquímicas. Métodos: Blocos de tecido fixados em formalina a 10% e incluídos em parafina foram submetidos a cortes histológicos de 4 mm, para as avaliações histológica e imunohistoquímica para hMLH1, hMSH2, hMSH6, p53 e E-caderina. Resultados: A média de idade dos pacientes com AGPM foi de 66 + 9,06 anos, e de 60 + 16,9 anos nos pacientes com tumor único (P=0,56). Vinte e dois tumores estavam localizados na porção distal do estômago; 14, no corpo e cinco na porção proximal. Em 14 pacientes, as lesões eram próximas (< 3 cm), enquanto que, em cinco pacientes, as lesões estavam em outra porção do estômago. O estágio final anatomopatológico pós-operatório foi: 15 no estágio T1 (37,5%) (8 múltiplos e 7 únicos), 7 no estágio T2 (17,5%) (1 múltiplo e 6 únicos), 17 no estágio T3 (42,5%) (9 múltiplos e 8 únicos) e 1 no estágio T4 (27,5%) (1 múltiplo). Segundo a classificação de Laurén, 45 dos tumores foram do tipo intestinal (29 múltiplos e 16 únicos), 16 do tipo gástrico (12 múltiplos e 4 únicos) e um tumor do tipo misto (1 único). O estádio anatomopatológico revelou 30 tumores avançados (16 múltiplos e 14 únicos) e 32 precoces (25 múltiplos e 7 únicos). Na imunohistoquímica, não houve diferença entre a imunoexpressão nos dois grupos de tumores quanto a: hMLH1 (24,3% vs. 19% P=0,64), hMSH6 (4,8% vs. 2,4%, P=0,68), p53 (39% vs. 24%, P=0,35) e E-caderina (27% vs. 19%, P=0,46). hMSH2 foi positivo em todos os casos. Não houve associação entre os imuno-marcadores e os dados clínico-patológicos. Conclusões: 1. As rotas de carcinogênese, mutatora, supressora e E-caderina parecem estar independentemente envolvidas no desenvolvimento dos AGMP; 2. Não houve diferença de imunoexpressão dos marcadores analisados quando compararam-se os AGMP e os tumores únicos.
  • DOI: 10.11606/D.5.2006.tde-29012007-154954
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2006-12-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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