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A saúde sob a lógica da forma mercadoria uma análise para além da palavra de ordem

Aquilas Nogueira Mendes Rogério Vincent Perito; Congresso Paulista de Saúde Pública (14. 2015 São Carlos)

Saúde e Sociedade São Paulo v. 24, supl. 1, p. 206-207, 2015

São Paulo 2015

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A saúde sob a lógica da forma mercadoria uma análise para além da palavra de ordem
  • Autor: Aquilas Nogueira Mendes
  • Rogério Vincent Perito; Congresso Paulista de Saúde Pública (14. 2015 São Carlos)
  • Assuntos: CAPITALISMO; DIREITOS SOCIAIS; SAÚDE; SAÚDE PÚBLICA
  • É parte de: Saúde e Sociedade São Paulo v. 24, supl. 1, p. 206-207, 2015
  • Notas: Disponível em: <http://apsp.org.br/wp-content/uploads/2015/12/anais-congresso-2015.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2018
  • Descrição: Este trabalho sistematiza o significado da saúde sob a lógica da forma mercadoria, porém, trata-se de uma sistematização para além da palavra de ordem que se escuta nos fóruns de defesa da saúde pública. A tensão entre a saúde como direito humano e a saúde sob a lógica da forma mercadoria merece uma análise com um pouco mais de cuidado e rigor. Destaca-se o momento marcado por ataques contra a saúde sob a lógica do direito, como a recente aprovação da Lei nº 13.097/2015, que permite a participação do capital estrangeiro na promoção de serviços diretos e indiretos de saúde e aprofunda a lógica do espaço da saúde como lugar de realização de acumulação privada de capital. No entanto, o objetivo deste trabalho não é se debruçar sobre o marco regulatório do Sistema Único de Saúde, mas refletir sobre um movimento geral que subsumi a saúde sob a lógica dos imperativos de mercado. A hipótese é que a saúde sob a lógica da forma mercadoria não é algo novo na história do capitalismo e muito menos algo conjuntural. Procuraremos desenvolver a ideia de que a saúde acompanhou os processos históricos de transformação do capitalismo desde a sua gênese. Apresentamos o cenário histórico em que a saúde ingressa no terreno da modernidade sob a racionalidade da realização de valor. Assim, o advento da saúde subjugada pela racionalidade do capital não é um episódio novo, o esfacelamento do modelo do Estado Social não é o ponto de inflexão que inaugura uma nova racionalidade na saúde, mas apenas a retomada da hegemonia de uma racionalidade que já estava marcada no DNA” da saúde que nasceu na modernidade capitalista.
    Nossa segunda hipótese é que a crise iniciada nos anos 1970, após o ciclo virtuoso dostrinta anos gloriosos, pode ser explicada pela lei tendencial da queda da taxa de lucro. Em resposta à crise, os administradores do modo de produção capitalista implementaram a razão neoliberal como causa contrariante à lei. A essência desse movimento é um esforço de retomada nos níveis de realização de valor e acumulação de capital, exigindo grandes sacrifícios sociais, entre eles a transformação de direitos sociais, como saúde, em unidades contraditórias de valor de uso e valor de troca – a forma mercadoria
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 206-207.
  • Idioma: Português

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