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Modulação da expressão de moléculas de adesão pela saliva do carrapato Rhipicephalus microplus e seu efeito sobre a adesão celular

Wanessa Araújo Carvalho Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos; Beatriz Rossetti Ferreira

2010

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Carvalho, Wanessa Araújo )(Acessar)

  • Título:
    Modulação da expressão de moléculas de adesão pela saliva do carrapato Rhipicephalus microplus e seu efeito sobre a adesão celular
  • Autor: Wanessa Araújo Carvalho
  • Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos; Beatriz Rossetti Ferreira
  • Assuntos: MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR; CARRAPATOS; MATRIZ EXTRACELULAR; SALIVA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: No hospedeiro bovino o nivel de resistência ao carrapato Rhipicephalus microplus varia de acordo com a raça sendo os fenótipos contrastantes herdáveis. O presente trabalho explora esses fenótipos a fim de estabelecer o efeito da saliva do R. microplus sobre a expressão de moléculas de adesão e aderência de células à matriz extracelular e endotélio, correlacionando os dados com a resistência na raça zebuina (Nelore) e a susceptibilidade na raça taurino (HPB). Para tal, células mononucleares de sangue periférico (PBMC) de bovinos resistentes e susceptiveis foram expostas a concentrações variadas de saliva do carrapato R. microplus, em diferentes tempos, e as moléculas de adesão ICAM-1, LFA-1, E-, L- e P-selectinas quantificadas por reação em cadeia da polimerase em tempo real. As mesmas moléculas, acrescidas da VCAM-1, foram analisadas em biópsias de pele infestada de ambos fenótipos de infestação em periodos de alta e baixa infestação. A adesão às matrizes de colágeno e fibronectina, ao fibrinogênio e ao endotélio foram avaliados em ensaios de adesão estáticos com células sanguíneas da linhagem branca e plaquetas (buffy coat), in vitro, frente à presença de saliva. Os resultados obtidas demonstram que a saliva do carrapato R. microplus modula a expressão de moléculas de adesão, in vitro, onde animais susceptiveis possuem uma maior expressão de todas as moléculas de adesão analisadas no tempo de 6 horas. Em 12 horas, animais resistentes expressam mais L-selectina. A pele infestada de animais susceptiveis apresenta uma maior expressão de ICAM-1, VCAM-1 e LFA-1, que são inibidas frente a uma infestação pesada com o ectoparasita. Infestações maciças também provocam um aumento da expressão de E- e L-selectina em animais resistentes, o que não ocorre em animais susceptiveis. Apesar das moléculas de adesão ser mais expressas em animais susceptiveis do que nos
    resistentes, a adesão celular, tanto nas matrizes extracelulares, quanto no fibrinogênio e endotélio, é menor no primeiro fenótipo frente à presença de saliva, demonstrando uma modulação da adesão mais severo nesses animais que em bovinos resistentes. Ensaios de adesão estáticos com a saliva contendo proteinas desnaturadas com tripsina demonstraram que esse efeito é mediado por proteinas em ambos os fenótipos. Essas discrepancias contribuem para a expressão dos diferentes fenótipos de infestação, gerando dados para uma possivel intervenção do parasitismo pelo carrapato em hospedeiros susceptiveis
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: 107 p anexos.
  • Idioma: Português

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