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Disseminação da resistência à colistina mediada por plasmídeos carregando o gene mcr-1 em Escherichia coli isolada da interface animal-ambiente humana, no Brasil

Nilton Lincopan

2018

Localização: ICB - Inst. Ciências Biomédicas    (T-ICB BMM QW4 H887sp 2018 )(Acessar)

  • Título:
    Disseminação da resistência à colistina mediada por plasmídeos carregando o gene mcr-1 em Escherichia coli isolada da interface animal-ambiente humana, no Brasil
  • Autor: Nilton Lincopan
  • Assuntos: ESCHERICHIA COLI -- IDENTIFICAÇÃO -- ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO -- BRASIL; PLASMÍDEOS -- IDENTIFICAÇÃO -- ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO -- BRASIL; VIRULÊNCIA -- FATORES AMBIENTAIS; RESISTÊNCIA MICROBIANA ÀS DROGAS; ANTIBIÓTICOS -- RESISTÊNCIA; POLIMIXINAS
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: A emergência e rápida disseminação de Escherichia coli apresentando resistência à colistina, mediada por plasmídeos carregando o gene mcr-1, constitui uma ameaça global para a saúde pública, gerando a necessidade de fortalecer urgentemente a vigilância epidemiológica. É preocupante que os reservatórios de tais organismos estejam aumentando, não apenas em animais de produção, mas também em ambientes hospitalares e no meio ambiente. O objetivo deste estudo foi realizar uma pesquisa meticulosa de cepas deste tipo, a partir de amostras humanas, animais, vegetais, de alimentos e ambientes, coletadas de 2000 a 2017, no Brasil. Os resultados apresentam evidências de que o gene mcr-1 carregado por E. coli esta presente no Brasil desde pelo menos 2012, sendo associado com a disseminação de linhagens clonalmente não relacionadas, e clones internacionais carregando genes adicionais de resistência aos beta-lactamase de espectro estendido (a maioria blaCTX-M), em humanos, animais, alimentos e ambientes aquáticos poluídos; destacando possíveis fontes de transmissão dessa ameaça infecciosa. Plasmídeos de tipo IncX4, carregando o gene mcr-1, foram identificados em isolados de E. coli de diferentes ecossistemas e regiões. Em resumo, este estudo relata a disseminação de E. coli resistente a colistina associada ao gene mcr-1 em alimentos, animais produtores de produção, ambientes aquáticos e seres humanos, no Brasil. A identificação de plasmídeos IncX4 indica um papel importante desses vetores na disseminação dos genes mcr-1 entre linhagens clinicamente significantes. Além disso, a associação de um perfil de resistência a cefalosporinas de amplo espectro, e fatores de virulência, merece atenção especial, uma vez que E. coli é a principal causa de infecções associadas à assistência à saúde, constituindo uma grande urgência clínica e epidemiológica.
    Certamente, a mobilidade do gene mcr-1 combinado com a ubiqüidade de E. coli sugere que a resistência à colistina continuará a aumentar, conferindo um enorme potencial para a disseminação deste gene para outros patógenos nosocomiais
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: 91 p.
  • Idioma: Português

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