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Epidemia midiática produção de sentidos e configuração social da febre amarela na cobertura jornalística, 2007-2008

Claudia Malinverni Angela Maria Belloni Cuenca; Jacqueline Isaac Machado Brigagão

Physis : Revista de Saúde Coletiva Rio de Janeiro v. 22, n. 3, p. 853-872, 2012

Rio de Janeiro 2012

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  • Título:
    Epidemia midiática produção de sentidos e configuração social da febre amarela na cobertura jornalística, 2007-2008
  • Autor: Claudia Malinverni
  • Angela Maria Belloni Cuenca; Jacqueline Isaac Machado Brigagão
  • Assuntos: FEBRE AMARELA; JORNALISMO; COMUNICAÇÃO EM SAÚDE; AGENDA SETTING
  • É parte de: Physis : Revista de Saúde Coletiva Rio de Janeiro v. 22, n. 3, p. 853-872, 2012
  • Notas: Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312012000300002 >. Acesso em: 25 nov. 2013
  • Descrição: O objetivo deste artigo, situado no campo da comunicação em saúde, é analisar os sentidos atribuídos discursivamente à febre amarela silvestre durante a cobertura jornalística da epizootia da doença, ocorrida no Brasil no verão 2007-2008. Utilizando o referencial teórico das práticas discursivas e da produção de sentidos no cotidiano e as hipóteses de agendamento (agenda-setting) e enquadramento (framing) da notícia, foram analisadas todas as matérias sobre febre amarela veiculadas pelo jornal Folha de S. Paulo, no período de 21 de dezembro de 2007 a 29 de fevereiro de 2008, e todos os documentos oficiais sobre a epizootia emitidos pela autoridade brasileira de saúde pública entre 3 de janeiro e 28 de fevereiro de 2008. Os achados indicam que as estratégias discursivas da cobertura jornalística relativizaram o discurso da autoridade de saúde pública; priorizaram a divulgação do número de casos; enfatizaram a vacinação como o limite entre a vida e a morte, omitindo riscos do uso indiscriminado do imunobiológico; e propagaram a iminência de uma epidemia de febre amarela de grandes proporções. Essas estratégias deram novos sentidos à doença, deslocando o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave. Secundariamente, o estudo permitiu identificar os impactos desse discurso midiático sobre o sistema nacional de imunização e os riscos a que a população foi exposta em função dos sentidos produzidos: em 2008, foram registrados 8 casos de reação grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: p. 853-872.
  • Idioma: Português

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