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Jornalismo e jornalistas de educação no Brasil: um olhar multifocal sobre história, estrutura, agentes e sentidos

Ratier, Rodrigo Pelegrini

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2016-03-04

Acesso online

  • Título:
    Jornalismo e jornalistas de educação no Brasil: um olhar multifocal sobre história, estrutura, agentes e sentidos
  • Autor: Ratier, Rodrigo Pelegrini
  • Orientador: Setton, Maria da Graca Jacintho
  • Assuntos: Capital Social; Socialização; Profissões; Meios De Comunicação De Massa; Jornalismo Educativo; Jornalismo; Journalism; Mass Communication Media; Professions; Social Capital; Education Journalism; Socialization
  • Descrição: Esta tese mapeia o espaço social do jornalismo de educação brasileiro. Trata-se de trabalho exploratório que se propõe a descrever um universo não estudado no país e pouco abordado no mundo. Lança luz sobre um de seus principais atores o jornalista de educação por meio de uma análise sociológica multifocal que compreende três escalas de observação (macro, meso e micro). Apoia-se no referencial teórico das teorias de socialização para responder às seguintes perguntas de pesquisa: como se caracterizam as lutas e jogos que se desenrolam no espaço do jornalismo de educação, quem é o jornalista de educação brasileiro e como este constrói sua identidade profissional. Parte-se da hipótese de que, para analisar a dinâmica do jornalismo de educação, é preciso compreender sua relação com outros espaços do universo jornalístico e do universo do poder, a estrutura das relações profissionais de seu espaço social, os sentidos em jogo ao longo da história e as trajetórias de socialização dos agentes. O trabalho de terreno resultou em informações quantitativas e qualitativas a partir de três instrumentos de coleta de dados: um survey, que contou com a participação de 92 dos 96 profissionais que compunham a população pesquisada, uma série de entrevistas semiestruturadas com 12 respondentes e uma socioanálise de uma redação jornalística. A análise aponta para um espaço social pouco autônomo, de instituições fracas e altamente sujeito a pressões externas. Como consequência, a organização do espaço não se dá em função do grau de especialização em educação. Identificam-se diferentes vetores de hierarquização, que apontam para uma multiplicidade de perfis identitários e para a marginalização dos profissionais mais especializados. Argumenta-se que essa configuração se deve a uma especificidade do contexto social brasileiro: um modelo societal que denominamos de modernidade intermitente, que fragiliza instituições e amplifica a necessidade de autofabricação dos sujeitos. Estes têm o desafio de enfrentar, com recursos próprios e individuais, as provas impostas ao longo de suas trajetórias.
  • DOI: 10.11606/T.48.2016.tde-19102016-151406
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2016-03-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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