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Posturas epistemológicas de Mario Schenberg e o processo de institucionalização da Física no Brasil (1934-1944): relações entre concepção de ciência e contexto científico

Coelho, Alexander Brilhante

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ensino de Ciências (Física, Química e Biologia) 2018-06-20

Acesso online

  • Título:
    Posturas epistemológicas de Mario Schenberg e o processo de institucionalização da Física no Brasil (1934-1944): relações entre concepção de ciência e contexto científico
  • Autor: Coelho, Alexander Brilhante
  • Orientador: Gurgel, Ivã
  • Assuntos: Epistemologia; Sociologia Da Ciência; Física; História Da Ciência; Mário Schenberg; Physics; History Of Science; Epistemology; Sociology Of Science
  • Descrição: Nesta dissertação analisamos as posturas epistemológicas de Mário Schenberg em duas obras de juventude, no artigo Princípios de mecânica publicado em 1934 pela Revista Polytechnica, e sua tese de cátedra, também intitulada Princípios de mecânica, defendida em 1944. Tais obras, por tratarem do mesmo tema e possuírem partes homólogas, permitiram caracterizar a movimentação da postura epistemológica do jovem Schenberg já na primeira década de sua vida como estudante e pesquisador. A análise das obras nos permitiu caracterizar uma mudança na postura epistemológica de Schenberg, indo de uma postura epistemológicas predominantemente indutivista a uma postura epistemológica predominantemente construtivista. Estabelecemos, também, as conexões entre os elementos epistemológicos que aparecem nas obras analisadas e os elementos epistemológicos que aparecem nas obras de outros autores que Schenberg utiliza como referência em seus trabalhos, de modo a estabelecer pontos de referência em relação aos quais indicamos como se transformou sua ideia de teoria física, se afastando das ideias epistemológicas de Pierre Duhem e se aproximando das ideias epistemológicas de Heinrich Hertz. Para além da análise mais interna das obras, utilizamos aspectos da sociologia da ciência de Pierre Bourdieu para procurar compreender como os discursos epistemológicos se relacionam com os contextos científicos para os quais as obras se dirigem e nos quais as ideias se formam, agem e se modificam. Concluímos que a visão de Schenberg a respeito da teoria física se modifica à medida que se modifica o contexto científico no qual Schenberg está inserido, contexto esse em que a hegemonia do regime utilitário de produção e circulação de conhecimento físico, representado pelas escolas politécnicas brasileiras do início do século XX, é colocada em xeque pelo regime disciplinar de produção e circulação de conhecimento físico, representado pelas seções de Física das universidades criadas nos anos 1930.
  • DOI: 10.11606/D.81.2018.tde-23112018-142535
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ensino de Ciências (Física, Química e Biologia)
  • Data de criação/publicação: 2018-06-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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