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Patologia e patogenia das leishmanioses

Marcia Dalastra Laurenti

2010

Localização: FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia    (T.2264 FMVZ )(Acessar)

  • Título:
    Patologia e patogenia das leishmanioses
  • Autor: Marcia Dalastra Laurenti
  • Assuntos: LEISHMANIA
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Esta tese é apresentada como uma compilação de trabalhos publicados oriundos de projetos de pesquisa que foram desenvolvidos ao longo de minha vida acadêmica, na área de patogenia e patologia das leishmanioses. Os dados a seguir referem-se a resultados obtidos dentro da minha principal linha de pesquisa, acima referida, assim como de colaborações que vêm sendo estabelecidas ao longo desta jornada. Em relação ao hospedeiro, elementos da imunidade inata como o sistema complemento mostrou ter um papel importante na disseminação de L. (L.) chagasi para vísceras, embora pareça ser um fator limitante para o estabelecimento da infecção por L. (L.) amazonensis. Mediadores inflamatórios, como a fosfolipase A2, e fatores de crescimento, como o insulin growth factor-I, favorecem o crescimento de parasitos, (interferindo no desenvolvimento do processo inflamatório desencadeado pela inoculação de Leishmania. Em relação às células que participam da imunidade inata, os neutrófilos foram capazes de fagocitar e destruir parasitos, as células Natural Killer de controlar o parasitismo por citotoxicidade e os macrógafos, dependendo de prévia opsonização do complemento, favorecem a sobrevivência e multiplicação dos parasitos. Os estudos referentes à imunidade específica nos mostraram que hospedeiros resistentes têm as células TCD4+ tipo Th1 preferencialmente ativadas, favorecendo o controle da infecção, enquanto nos hospedeiros suscetíveis a ativação preferencial é de células
    TCD4+ Th2, favorecendo a progressão da doença. Em relação ao parasito, espécies e cepas mais virulentas no homem mostraram ser capazes também de determinar patologias mais graves em modelos experimentais, direcionando a resposta do hospedeiro para o pólo de suscetibilidade. Em relação ao vetor, a saliva inoculada no processo de transmissão do parasito, mostrou ser um facilitador do estabelecimento da infecção, em maior ou menor intensidade, na dependência da sua origem, se proveniente de vetor colonizado em laboratório ou de campo. Os resultados obtidos nos nossos estudos tanto experimentais quanto em humanos apontam que fatores inerentes ao hospedeiro, ao parasito e ao vetor podem interferir na patogenia e patologia das leishmanioses e, desta forma, na expressão clínica da doença, determinando um amplo espectro de manifestações clínicas e imunológicas que pode variar desde a forma cutânea localizada, disseminada borderline, anérgica difusa, mucosa ou mucocutânea até a forma visceral
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: 85 p..
  • Idioma: Português

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