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Botânica modernista e a natureza do Brasil redescoberto

Ribeiro, Ana Carolina Carmona

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2023-05-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Botânica modernista e a natureza do Brasil redescoberto
  • Autor: Ribeiro, Ana Carolina Carmona
  • Orientador: Bartalini, Vladimir
  • Assuntos: Vegetação; Botânica Modernista; História Da Arte; Modernismo Paulista; Paisagismo; São Paulo Modernism; Plants; Modernist Botany; Landscape Design; Art History
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O presente estudo discute a centralidade da vegetação e de categorias a ela relacionadas como paisagem e natureza na produção literária, artística e paisagística do modernismo paulista das décadas de 1920 e 30. A partir de obras de importantes artistas e intelectuais do período, a exemplo de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Raul Bopp, Blaise Cendrars, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Lasar Segall, Mina Klabin Warchavchik e Flávio de Carvalho, investiga como as plantas, enquanto verdadeiros símbolos vegetais, apontam para novas relações entre natureza e cultura; ajudam, ainda, a desvelar as contradições de um processo de modernização marcado por conflitos e desigualdades, e contribuem para a libertação de uma série de recalques históricos, sociais e étnicos presentes na sociedade brasileira. Com base em revisões bibliográficas e em um extensivo levantamento botânico-pictórico realizado em gravuras, pinturas, desenhos, poemas, romances, fotografias e projetos, nos quais aparecem dezenas de plantas , fez-se uma reflexão sobre os significados e as formas de representação de cinco espécies ou famílias botânicas, correspondendo aos cinco capítulos desta tese. Assim, o trabalho faz o seguinte movimento: do café (Coffea arabica) à vitória-régia (Victoria amazonica), passando pelas palmeiras (Arecaceae), bananeiras (Musa sp) e cactos (Cactaceae). Nesse movimento, a vegetação é lida, vista e sentida ora sob a perspectiva da exploração colonial e da dependência econômica e cultural, ora sob uma perspectiva emancipatória; ora relacionada à civilização à europeia, ora à civilização tropical; ora à cidade modernizada, ora à floresta imaginada virgem; ora à concupiscência masculina, ora à resistência feminina; ora reportando-se aos tempos presentes, ora a tempos ancestrais, entremeados de expectativas de futuro.
  • DOI: 10.11606/T.16.2023.tde-11122023-112427
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2023-05-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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