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Estudo dos níveis plasmáticos de miR-208a na cardiotoxicidade de pacientes submetidos à quimioterapia com antraciclina

Rigaud, Vagner Oliveira Carvalho

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-07-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo dos níveis plasmáticos de miR-208a na cardiotoxicidade de pacientes submetidos à quimioterapia com antraciclina
  • Autor: Rigaud, Vagner Oliveira Carvalho
  • Orientador: Bocchi, Edimar Alcides
  • Assuntos: Neoplasias De Mama; Antraciclina; Biomarcadores; Microrna; Cardiotoxicidade; Doxorrubicina; Doxorubicin; Cardiotoxicity; Breast Neoplasms; Biomarkers; Anthracyclines
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: Cardiotoxicidade é frequentemente associada ao uso crônico de doxorubicina (DOX) podendo levar a cardiomiopatia e insuficiência cardíaca. A identificação de miRNAs cardiotoxicidade-específicos e seu potencial como biomarcadores poderia fornecer uma ferramenta prognostica valiosa e uma potencial área de intervenção. METODOLOGIA: Este é um sub-estudo do ensaio clínico prospectivo \"Efeito do Carvedilol na Prevenção da Cardiotoxicidade Induzida por Quimioterapia\" (ensaio CECCY) no qual incluiu 56 pacientes do sexo feminino (idade 49.9±3.3) provenientes do braço placebo. Os pacientes incluídos foram submetidos à quimioterapia com DOX seguido por taxanos. Troponina cardiaca I (cTnI), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e microRNAs foram mensurados periodicamente. RESULTADOS: Os níveis circulantes de miR-1, -133b, -146a e -423-5p aumentaram significativamente durante o tratamento (18.6, 11.5, 10.6 e 12.1-vezes respectivamente; p < 0.001) enquanto miR-208a e -208b foram indetectáveis. cTnI aumentou de 6.6 ± 0.3 para 46.7 ± 5.5 pg/ml (p < 0.001) enquanto FEVE tendeu a diminuir de 65.3±0.5 para 63.8±0.9 (p=0.053) após 12 meses; deis pacientes (17.9%) desenvolveram cardiotoxicidade. miR-1 foi associado a mudanças na FEVE (r2=0.363, p < 0.001) enquanto miR-1 e -133b foram associados a cTnI (r2 = 0.675 e 0.758; p < 0.001). Além disso, miR-1 antecipou a cardiotoxicidade e mostrou uma area sobre a curva maior que cTnI para discriminar pacientes que desenvolveram cardiotoxicidade daqueles que não desenvolveram (AUC = 0.849 e 456, p<0.001 e 0.663, respectivamente). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem miR-1 como um potencial novo biomarcador de cardiotoxicidade induzida por DOX em pacientes com câncer de mama. Estes resultados podem levar a novas estratégias de detecção precoce do risco de lesão cardíaca induzida por DOX bem como a introdução de uma nova área para intervenção
  • DOI: 10.11606/T.5.2016.tde-20092016-163304
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-07-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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