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Filosofia: concepções e práticas docentes

Rizzo, Lupércio Aparecido

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2016-11-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Filosofia: concepções e práticas docentes
  • Autor: Rizzo, Lupércio Aparecido
  • Orientador: Pagotto-Euzebio, Marcos Sidnei
  • Assuntos: Argumentos; Filosofia; Ensino De Filosofia; Educação; Avaliação; Education; Evaluation; Arguments; Philosophy; Teaching Of Philosophy
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O presente trabalho busca saber como os professores de Filosofia que atuam na região do ABC paulista, com alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, definem a Filosofia. Busca ainda identificar os métodos com os quais os docentes avaliam seus alunos, como a disciplina dialoga com outras áreas do currículo escolar, de que forma a mesma pode contribuir para o desenvolvimento dos discentes e qual o perfil deste grupo de profissionais. Para realizar essa tarefa foram utilizados questionários contendo questões objetivas e dissertativas. Tal instrumento foi compartilhado com os professores por meio da internet e o primeiro contato com os docentes se deu por e-mail ou carta. Identificou-se, por meio da pesquisa, que os professores definem a Filosofia como uma atividade que usa ou busca conhecimento, sem, no entanto, definir ou aprofundar o que seria conhecimento. Constatou-se também que, mesmo dando importância ao aprofundamento teórico da história da Filosofia, os docentes desejam prioritariamente que seus alunos adquiram o hábito de pensar filosoficamente. Isto é, procuram ensinar a filosofar. No que diz respeito aos materiais didáticos, os docentes demonstram insatisfação por conta da alegada aridez dos textos, e pela falta de dinamismo, fazendo com que recorram à internet em busca de recursos mais interessantes. Quanto à avaliação, os entrevistados afirmam usar procedimentos que, em nosso juízo, se configuram como formativos, ou seja, procedimentos que tentam captar processos, tais como seminários, rodas de conversa, debates etc. Como referenciais teóricos para esse trabalho foram usados Stephen E. Toulmin, com a teoria da argumentação, campos modais, garantias e apoios; Israel Scheffler, com o estudo sobre definições e sentenças; e Perelman e Tyteca no âmbito da retórica e do conceito de lugar comum. Com base no referencial e, especialmente, da leitura das respostas dissertativas, pode-se afirmar que os professores entrevistados fazem uma definição programática da filosofia, que atuam emitindo sentenças que enunciam normas e definem a Filosofia utilizando como recurso o que julgamos ser lugar comum. Por conta disso, a tese que se defende nesse trabalho é a de que os docentes de filosofia da região do ABC paulista, que atuam com o Ensino Fundamental II e com o Ensino Médio, definem e ensinam Filosofia como uma atividade que é processual e que, por isso mesmo, não pode ser avaliada em sua inteireza no espaço escolar.
  • DOI: 10.11606/T.48.2017.tde-31102017-115421
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2016-11-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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