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Mortalidade por câncer na infância e adolescência: análises de tendência e distribuição espacial nas 133 regiões intermediárias brasileiras

Velame, Kamila Tessarolo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2022-12-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mortalidade por câncer na infância e adolescência: análises de tendência e distribuição espacial nas 133 regiões intermediárias brasileiras
  • Autor: Velame, Kamila Tessarolo
  • Orientador: Antunes, Jose Leopoldo Ferreira
  • Assuntos: Câncer; Epidemiologia; Mortalidade; Séries Temporais; Cancer; Epidemiology; Mortality; Time Series
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: O câncer na infância e adolescência é um grave problema de saúde pública. A incidência da doença nesse grupo etário é responsável por 2 a 3% de todos os cânceres no Brasil. É uma doença menos frequente em crianças que em adultos, porém, de grande impacto social. Objetivos: Avaliar magnitude, tendência e padrões espaciais da mortalidade por câncer na infância e adolescência, entre 1996 e 2017, nas 133 regiões intermediárias brasileiras, utilizando indicadores socioeconômicos e de serviços de saúde. Métodos: É um estudo ecológico que analisa a tendência da mortalidade por câncer na infância e adolescência por meio de séries temporais. Os dados sobre óbitos foram extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. Os dados referentes à população foram extraídos dos censos demográficos de 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, com interpolação para os anos intercensitários. Foram delineadas séries temporais da mortalidade por câncer (e tipos específicos) em cada estado brasileiro. O cálculo e interpretação das tendências de mortalidade utilizaram o procedimento de autorregressão de Prais-Winsten. Resultados: As taxas de mortalidade para todas as neoplasias foram maiores na Região Norte (7,79 óbitos por 100.000 habitantes), enquanto para as leucemias foram maiores na Região Sul (1,61 óbitos por 100.000 habitantes). Em ambas a mortalidade foi maior no sexo masculino e na faixa etária de 0 a 4 anos. A tendência se mostrou decrescente (APC -2,11 [IC 95%: -3,14;-1,30]) para todas as neoplasias nas regiões brasileiras e estacionária (APC -0.43 [IC 95%: -1.61;2.12]) para as leucemias, no período analisado. Conclusão: A taxa de mortalidade, para todas as neoplasias, apresentou valores mais elevados nas regiões que dispõem de menores números de leito de UTI do SUS. Nas leucemias, o IDH- M, as despesas de saúde do governo com paciente ambulatorial, o número de leitos, o número de leitos de UTI e o número de leitos de UTI do SUS apresentou associação com a mortalidade.
  • DOI: 10.11606/T.6.2022.tde-31012023-161021
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2022-12-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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