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O psicológo judiciário e a cultura da adoção limites, contradições e perspectivas

Walter Carlos Cassin André Jacquemin 1942-

2000

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Cassin, Walter Carlos )(Acessar)

  • Título:
    O psicológo judiciário e a cultura da adoção limites, contradições e perspectivas
  • Autor: Walter Carlos Cassin
  • André Jacquemin 1942-
  • Assuntos: PSICOLOGIA SOCIAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta pesquisa visa ontribuir para uma reflexão sobre a atuação do psicólogo judiciário no credenciamento de pessoas que procuram a Vara da Infância e da Juventude para adotar crianças. Foram levantadas as características dessas, suas motivações, a criança desejada e aspectos considerados nas avaliações psicológicas realizadas para fins de credenciamento. Os dados obtidos referem-se a 502 instituições feitas no Fórum de Ribeirão Preto - SP entre 1986 a 1999, incluindo 327 relatórios psicológicos. Os pretendentes são, na maioria, casais, brancos, com idade média de 35 anos, sem filhos, têm escolaridade fundamental ou média e residem em bairros periféricos: são motivados por inviabilidade biológica ou médica para a procriação: desejam crianças saudáveis, de até um ano de idade e com as mesmas características étnicas. Os critérios utilizados na avaliação dos pretendentes foram categorizados, sendo que "postura frente à adoção", caracteristicas psicológicas" e "relacionamento interpessoal" prevaleceram entre os pareceres favoráveís e características psicológicas" e "postura frente a adoção" foram as mais frequentes entre os pareceres desfavoráveis. Os principais atributos diferenciais são: consciência do ato de adotar; controle emocional; relacionamento conjugal; disponibilidade para a parentalidade; apoio familiar e flexibilidade a outros pontos de vista. Os resultados indicam a hegemonia das adoções clássicas, restritas a bebês com as mesmas
    características dos casais adotantes inférteis, como modo de reprodução do modelo de família burguesa, em detrimento das adoções modernas, que alcançariam crianças maiores, de outras etnias e grupos de irmãos. O conceito de cultura da adoção é abordado sob a perspectiva da necessidade de mudança de valores sociais e familiares para que a sociedade de conta de suas crianças. Neste sentido, o Juiz da Infância e da Juventude e sua equipe interprofissional tornam-se, ) potencialmente, agentes de transformação social. São discutidos os limites e contradições com que se deparam os profissionais da adoção sob uma ótica foucaultiana e é apresentada uma proposta de atuação transformadora através de grupos operativos com pretendentes a adoção, cuja vivência, aliada ao acesso a informações, possibilitaria, além da avaliação determinada judicialmente, a formção de novos referenciais, atitudes e conceitos em relação à família e adoçåo
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 235 p.
  • Idioma: Português

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