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Estimativa da evapotranspiração da cultura de crisântemo em estufa a partir de elementos meteorológicos

Scatolini, Marcos Eduardo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1996-09-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estimativa da evapotranspiração da cultura de crisântemo em estufa a partir de elementos meteorológicos
  • Autor: Scatolini, Marcos Eduardo
  • Orientador: Folegatti, Marcos Vinícius
  • Assuntos: Crisântemo; Estufas; Evapotranspiração; Parâmetros Meteorológicos
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Temperatura do ar, umidade relativa do ar e radiação solar global foram determinadas dentro e fora de uma estufa com a cultura de crisântemo. Também foi medido o índice de área foliar (IAF) e monitorado o consumo de água pela cultura através de um lisímetro de pesagem. A partir dessas informações, foram analisados os efeitos da cobertura plástica sobre os elementos meteorológicos e desenvolvidos modelos empíricos para a estimativa da evapotranspiração atual da cultura. Os resultados mostraram que a cobertura plástica alterou a quantidade de radiação global no interior da estufa, com valores médios próximos a 63% do total da radiação global determinada externamente. A temperatura do ar interna apresentou valores médios superiores aos externos, com valores 14,8% superiores para a temperatura máxima, enquanto que a temperatura média e mínima apresentaram valores 8,5% e 5,9% superiores aos externos. Quanto à umidade relativa, observou-se maior variação da umidade relativa do ambiente interno, com valores entre -15% e +10% quando comparados aos do ambiente externo. Essa variação provavelmente ocorreu devido ao manejo de cortinas laterais, alterando as condições de troca com o ambiente externo. Para os modelos de estimativa da evapotranspiração, observou-se que os que utilizaram os elementos meteorológicos determinados no interior da estufa apresentaram melhores resultados. Não há muita diferença entre os modelos mais completos, que utilizaram informações de radiação global, temperatura, umidade relativa e índice de área foliar e o modelo que utilizou apenas a radiação global e o índice de área foliar. Porém, os modelos que utilizaram os elementos meteorológicos determinados externamente, apresentaram resultados inferiores e grande variação nas estimativas. Os modelos que utilizaram os elementos determinados externamente para a estimativa da evapotranspiração, apresentaram variação de +15% a +18% para o total da evapotranspiração estimada no período, enquanto que os modelos que utilizaram os elementos determinados internamente apresentaram variação de +2% a +3% para o total da evapotranspiração estimada em relação à determinada pelo lisímetro de pesagem. Tais resultados permitem concluir que é possível estimar a evapotranspiração e orientar o manejo da irrigação a partir de elementos meteorológicos determinados no interior da estufa. Porém, para os elementos meteorológicos determinados externamente, o manejo da estufa pode alterar as condições internas impossibilitando a estimativa precisa da evapotranspiração.
  • DOI: 10.11606/D.11.1996.tde-20231122-100703
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1996-09-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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