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Relação entre voz, sintomas vocais e fatores ocupacionais em professoras

J. S. Vitor L. T. D Siqueira; J. S Ramos; V. V Ribeiro; A. G Brasolotto Brasolotto, Alcione Ghedini; K. C. A Silverio Silvério, Kelly Cristina Alves; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (14. 2016 São Paulo)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2016

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2016

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  • Título:
    Relação entre voz, sintomas vocais e fatores ocupacionais em professoras
  • Autor: J. S. Vitor
  • L. T. D Siqueira; J. S Ramos; V. V Ribeiro; A. G Brasolotto Brasolotto, Alcione Ghedini; K. C. A Silverio Silvério, Kelly Cristina Alves; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (14. 2016 São Paulo)
  • Assuntos: VOZ; DISFONIA; VOZ PROFISSIONAL; PROFESSORES
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2016
  • Notas: Disponível em: <http://sbfa.org.br/portal/anais2016/pg.php?pg=anais>. Acesso em: 14 fev. 2017
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: os professores formam uma classe profissional que é submetida à grande demanda vocal, organização e condição de trabalho desfavoráveis ao uso da voz, que, juntamente com a saúde geral e a prédisposição individual, podem levar ao aparecimento de alterações vocais. Porém, é consenso que professores têm baixa autopercepção vocal, havendo uma relação complexa entre a qualidade vocal avaliada pelo clínico e a autopercepção de sintomas vocais dos professores. Nesse sentido, acreditase que a relação entre voz, sintomas vocais e fatores ocupacionais mereça ser melhor explorada nessa população. Objetivo: relacionar a qualidade vocal com os sintomas vocais/laríngeos e os fatores ocupacionais em professoras. Metodologia: estudo transversal e prospectivo (parecer CEP 606.720). Participaram 33 professoras (idade média de 36,39±7,99 anos) das redes de ensino infantil, fundamental e médio. Todas responderam ao questionário Condição de Produção Vocal do Professor, analisandose fatores ocupacionais (carga horária diária e semanal, tempo de trabalho e número de escolas em que leciona), bem como a frequência de sintomas vocais. Além disso, todas as participantes passaram por registro vocal da vogal /a/ para posterior análise perceptivoauditiva da voz. As vozes foram analisadas por três fonoaudiólogos especialistas em voz, com base na escala GRBASI. Para análise utilizouse a moda entre os três juízes (os valores de confiabilidade Kappa foram: interavaliadores entre 0,4 e 0,71; intraavaliadores entre 0,4 e 1,0). Os dados foram analisados por meio do teste de Correlação de Spearman (p=0,05)
    Resultados: no que se refere aos sintomas vocais, observouse correlação positiva entre grau geral de desvio vocal e sintomas de rouquidão (r:0,447/p:0,008), bolo na garganta (r:0,357/p:0,041), pigarro (r:0,383/p:0,027), tosse seca (r:0,379/p:0,029), e cansaço ao falar (r:0,380/p:0,028); entre o parâmetro da qualidade vocal “rouquidão” e os sintomas de rouquidão (r:0,466/p:0,006), areia na garganta (r:0,400/p:0,020), bolo na garganta (r:0,344/p:0,049), cansaço ao falar (r:0,530/p:0,001) e esforço ao falar (r:0,396/p:0,022); do parâmetro “tensão” e o sintomas de falta de ar (r:0,443/p:0,009), picada na garganta (r:0,373/p:0,032), bolo na garganta (r:0,422/p:0,014), dor ao falar (r:0,478/p:0,004), dor ao engolir (r:0,441/p:0,010), dificuldade ao engolir (r:0,425/p:0,013), ardência na garganta (r:0,413/p:0,016), cansaço ao falar (r:0,569/p:<0,001) e esforço ao falar (r:0,488/p:0,003); do parâmetro “instabilidade” com os sintomas de cansaço ao falar (r:0,445/p:0,009) e esforço ao falar (r:0,361/p:0,038). Não foi observada correlação entre os parâmetros “soprosidade” e “astenia” com os sintomas vocais. Quanto aos fatores ocupacionais, observouse correlação positiva entre “rugosidade” e tempo de trabalho (r:0,490/p:0,003), e entre “tensão” e carga horária diária (r:0,526/p:0,001). Não houve correlação entre os fatores ocupacionais e os parâmetros “grau geral”, “soprosidade”, “astenia” e “instabilidade”. Conclusão: no grupo de professoras estudado, conforme o grau de desvio da qualidade vocal aumenta nos parâmetros grau geral, rouquidão, tensão e instabilidade, aumenta também a frequência dos sintomas vocais. Além disso, com o aumento da carga horária diária aumentase também o grau de desvio do parâmetro tensão; com aumento do tempo de trabalho, aumentase também o grau de desvio do parâmetro rouquidão
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: p. 8901.
  • Idioma: Português

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