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Boro e estresse hídrico na nutrição e produção do girassol em casa-de-vegetação

Castro, Cesar De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1999-05-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Boro e estresse hídrico na nutrição e produção do girassol em casa-de-vegetação
  • Autor: Castro, Cesar De
  • Orientador: Dechen, Antonio Roque
  • Assuntos: Boro; Déficit Hídrico; Girassol; Nutrição Vegetal; Produção
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação localizada no Horto Experimental do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” e teve por objetivo estudar o efeito da interação entre doses de boro aplicadas ao solo e fases de aplicação de estresse hídrico na produção e nutrição do girassol. As plantas de girassol foram cultivadas em vasos contendo 10 kg de um latossolo vermelho amarelo distrófico de textura média, fase cerradão, coletado no município de São Carlos - SP. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos completos ao acaso, em esquema fatorial, 4x4 (quatro doses de boro e quatro fases de controle de umidade no solo) com quatro repetições. As doses de boro foram: 0,0; 0,25; 0,5 e 2,0 mg kg-1 de B, na forma de ácido bórico. As fases de controle de umidade foram: sem estresse hídrico durante o ciclo (SEM), com estresse hídrico durante o ciclo (COM), estresse hídrico a partir do início de florescimento (IFL) e estresse hídrico a partir do início de enchimento de aquênios (IEA). A saturação por bases foi corrigida para 60%, aplicando-se em todos os tratamentos N, P, K, Ca, Mg e S, e os micronutrientes Zn, Fe, Cu, Mn e Mo. As análises de tecido para as determinações de macro e micronutrientes foram realizadas utilizando-se a folha mais jovem fisiologicamente madura e a folha localizada imediatamente acima e abaixo, coletadas no início do florescimento. Os parâmetros de produção foram obtidos durante a condução do experimento até a colheita, determinado-se: matéria seca da parte aérea e das raízes, área foliar, altura de planta, produção, número e teor de óleo de aquênios e peso de 1000 aquênios. Ao final do experimento foram determinados os teores de boro no solo de cada tratamento. As doses de boro apresentaram efeito positivo sobre todos os parâmetros de produção avaliados, bem como no teor de boro das folhas e do solo, em todas as fases de aplicação do estresse hídrico, enquanto estas influenciaram distintamente todos os parâmetros estudados. As plantas do tratamento SEM proporcionaram os maiores componentes de produção. O estresse hídrico nos tratamentos COM, IFL e IEA, afetou negativamente a produção de matéria seca da parte aérea e da raiz, a produção, número e rendimento de óleo de aquênios e o peso de 1000 aquênios. As plantas do tratamento COM apresentaram os maiores teores de nutrientes no tecido foliar; entretanto, em função do menor desenvolvimento das mesmas houve menor acúmulo de nutrientes e obtidos os menores componentes de produção. A área foliar das plantas dos tratamentos COM e IFL foi seriamente reduzida pelo estresse hídrico. O estresse hídrico aplicado a partir do início do florescimento e do enchimento de aquênios proporcionou menor rendimento de aquênios, demonstrando que estes estádios fenológicos são de elevada sensibilidade ao estresse hídrico. A obtenção de 90% da produção máxima de aquênios foi conseguida quando os teores de boro no solo estavam entre 0,46 e 0,51 mg kg-1 e nas folhas entre 42 a 43 mg kg-1
  • DOI: 10.11606/T.11.2019.tde-20191220-142007
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1999-05-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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