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Descrição do meio físico da folha Capão Bonito (SG-22-X-B-III), SE de São Paulo através de análises geomorfométricas, sensoriamento remoto e mapeamento geológico

Kahwage, Renato Dos Santos Neves

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 2013-11-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Descrição do meio físico da folha Capão Bonito (SG-22-X-B-III), SE de São Paulo através de análises geomorfométricas, sensoriamento remoto e mapeamento geológico
  • Autor: Kahwage, Renato Dos Santos Neves
  • Orientador: Grohmann, Carlos Henrique
  • Assuntos: Não Disponível; Not Available
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A região da Folha Capão Bonito (SB-22-X-B-III) apresenta uma ampla variedade geomorfológica e geológica, podendo ser dividida em quatro faixas de diferentes contextos geomorfológicose litológicos. A norte, há morros suaves e planaltos da Bacia do Paraná, onde predominam siltitos finamente laminados do Grupo Itararé. Imediatamente a sul, há uma faixa de metassedimentos de direção NE-SW, o Supergrupo Açungui, de idade mesoproterozóica. Sustentando a Serra de Paranapiacaba (Serra do Mar), existe um batólito granítico de idade neoproterozóica, o Batólito de Agudos Grandes. Nas terras baixas no extremo sudeste da área, ocorrem os sedimentos terciários (Graben de Sete Barras) e quaternários (sedimentação atual do rio Ribeira de Iguape). Este trabalho abordou de maneira descritiva os diferentes domínios presentes na área de estudo. Para tanto, se valeu não só da geologia de campo, mas principalmente de recursos computacionais tais como a geomorfometria - técnicas da extração de lineamentos, da comparação de perfis, e das isobases - e o sensoriamento remoto óptico - geobotânica das áreas vegetadas . o estudo da geomorfologia em conjunto com o mapeamento geológico da região demonstrou que grande parte da morfodinâmica da área é controlada pela interação de duas principais estruturas geológicas: as zonas de cisalhamento regional e as foliações metamórficas que compartilham o direcionamento NE-SW, além das fraturas associadas ao Alinhamento de Guapiara, este de direção NW-SE, perpendicular. A relação de perpendicularidade entre estas estruturas, somada aos altos mergulhos de grande parte das Iitologias facilitam a geração de blocos de falhas normais. Estas seriam as responsáveis por desenvolver, através de sucessivos eventos neotectônicos, um espigão de direção NE-SW escalonado em patamares que vão desde depressões costeiras (Graben de Cananéia, Graben de Sete Barras) até o atual Planalto Atlântico, configurando o grande acidente geográfico do Sudeste do Brasil: a Serra do Mar.
  • DOI: 10.11606/D.44.2013.tde-07032022-091957
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 2013-11-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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