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O espaço de interação entre os atores na composição e coordenação da agenda de inovação técnológica em pequenas e médias empresas estudo do caso do pólo ceramista de Santa Gertrudes

Márcio Katzulo Juliboni Elizabeth Balbachevsky

2005

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T JULIBONI, MARCIO K. 2005 )(Acessar)

  • Título:
    O espaço de interação entre os atores na composição e coordenação da agenda de inovação técnológica em pequenas e médias empresas estudo do caso do pólo ceramista de Santa Gertrudes
  • Autor: Márcio Katzulo Juliboni
  • Elizabeth Balbachevsky
  • Assuntos: PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (DESENVOLVIMENTO) -- SANTA GERTRUDES(SP); INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS; POLÍTICAS PÚBLICAS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Ciência política
  • Descrição: As pequenas e médias empresas (PMEs) representam uma importante fatia da atividade econômica de diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, estima-se que as PMEs representem 98% do total de organizações empresariais, respondendo por cerca de 60% dos empregos e por 50% dos salários pagos.Diante da crescente competitividade nos mercados internacionais, causada pela globalização e pela abertura de alguns setores econômicos, a capacidade de oferecer novos produtos e racionalizar processos são fatores decisivos para a sobrevivência das empresas e a inserção bem-sucedida dos países no comércio internacional. Neste sentido, não apenas as grandes empresas buscam adequar-se à nova realidade, mas também as PMEs.Entre as estratégias de sobrevivência, está o imperativo de aumento dos investimentos em inovação tecnológica. Os governos têm respondido a essa demanda por meio de programas de aproximação entre empresas, universidades e centros de pesquisa.As iniciativas, porém, acabam se concentrando sobre as grandes empresas, cuja capacidade de investimentos, qualidade da mão-de-obra e posição de mercado facilitam o intercâmbio com a infra-estrutura de inovação tecnológica disponível em cada país ou região.As particularidades das PMEs, contudo, dificultam essa interação com os agentes públicos e privados de pesquisa e desenvolvimento. Entre tais características, estão a elevada aversão ao risco, a baixa capacidade de investimento e a ausência de um corpo
    técnico qualificado para dialogar com a universidade ou com os centros de pesquisa. Essas limitações são ainda mais acentuadas em setores produtivos tradicionais, como o de fabricação de placas cerâmicas para revestimento - cujo caso foi selecionado para estudo neste trabalho.O objetivo deste trabalho, portanto, é apresentar os meios de articulação entre a cadeia ) produtiva de setores tecnologicamente tradicionais, como o ceramista, com vistas à inovação tecnológica. Com isso, pretende-se sugerir possíveis caminhos para construir pontes entre as PMEs, o governo e a infra-estrutura de pesquisa e desenvolvimento.Nossa premissa teórica é que Estado, empresas e universidades seguem rotas relativamente autônomas, traçadas a partir de interesses muitas vezes conflitantes. Essa autonomia deixa uma lacuna estrutural difícil de ser preenchida por esses três atores. Outros agentes, porém, como institutos de pesquisa públicos ou privados, poderiam atuar estrategicamente, ocupando esse espaço e construindo pontes entre esses atores, a fim de articular a elaboração de uma agenda de inovação em setores tecnologicamente tradicionais
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 119 p.
  • Idioma: Português

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