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Avaliação da vulnerabilidade social e da funcionalidade familiar de idosos com sintomas depressivos

Rosely Almeida Souza Maria Amélia de Campos Oliveira

2013

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T4333(corrigida) )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação da vulnerabilidade social e da funcionalidade familiar de idosos com sintomas depressivos
  • Autor: Rosely Almeida Souza
  • Maria Amélia de Campos Oliveira
  • Assuntos: IDOSOS; DEPRESSÃO; RELAÇÕES FAMILIARES; VULNERABILIDADE; ENFERMAGEM
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A depressão pode ser responsável por perda da autonomia e agravamento de quadros mórbidos preexistentes em idosos. Em geral está associada ao aumento da morbidade e da mortalidade. Também eleva a utilização dos serviços de saúde e gera negligência no autocuidado e adesão reduzida ao projeto terapêutico. Seu diagnóstico e tratamento são bastante complexos, pois seus sinais e sintomas são pouco valorizados ou até mesmo confundidos com manifestações de outras doenças. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre sintomas depressivos em idosos, vulnerabilidade social da família e funcionalidade familiar. Estudo analítico, observacional, do tipo caso-controle, realizado em 34 unidades da Estratégia Saúde da Família de Dourados, MS. A amostra foi composta por 187 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos, que apresentaram sintomas depressivos avaliados pela Escala de Depressão Geriátrica (casos) e 187 controles. As entrevistas foram realizadas no período de novembro de 2012 e março de 2013, sendo utilizados os seguintes instrumentos: formulário para caracterização sociodemográfica, Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens, Apgar de Família e Índice de Desenvolvimento da Família. Verificou-se que maioria dos idosos era do sexo feminino, com idade média de 71,8 anos, casados, com média de 2,64 anos de estudo. A prevalência de sintomas depressivos foi de 41,5%. Quanto à vulnerabilidade social, 50,0% das famílias encontrava-se em situação de vulnerabilidade considerada grave. As dimensões mais comprometidas foram o avesso ao conhecimento e ao trabalho. Entretanto, não houve associação significativa entre os sintomas depressivos e a vulnerabilidade social. Quanto à funcionalidade familiar, 13,4% das famílias apresentava disfunção familiar severa.
    Observou-se associação entre os sintomas depressivos e a disfuncionalidade familiar moderada e elevada (OR = 5,36; 95% IC = 3,03-9,50; p=< 0,001). Também se mostraram associados à presença de sintomas depressivos o sexo feminino (OR = 1,87; 95% IC = 1,15-3,04; p = 0,012), a presença de quatro e mais pessoas residindo no mesmo domicílio (OR = 2,26; 95% IC = 1,34-3,82; p = 0,002) e a ausência de atividade física (OR = 1,67; 95% IC = 1,00-2,82; P=0,055). Os resultados indicam que a família funcional contribui significativamente para a redução dos sintomas dos sintomas, uma vez que representa um ambiente de conforto e assegura o bem-estar afetivo e material. Por outro lado, a família disfuncional, em que a organização e o funcionamento estão comprometidos, tem dificuldade para atender as necessidades emocionais do idoso. Ressalta-se a importância da utilização do instrumento Apgar de família pelos profissionais da ESF com o intuito de avaliar as relações familiares na assistência ao idoso.
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 109 p il.
  • Idioma: Português

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