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Modelos prognósticos e fatores de risco em crianças com insuficiência hepática aguda

Colleti Junior, José

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2021-06-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Modelos prognósticos e fatores de risco em crianças com insuficiência hepática aguda
  • Autor: Colleti Junior, José
  • Orientador: Tannuri, Ana Cristina Aoun
  • Assuntos: Transplante De Fígado; Prognóstico; Pediatria; Insuficiência Hepática Aguda; Fatores De Risco; Cuidados Críticos; Liver Transplantation; Pediatrics; Prognostic; Critical Care; Risk Factors; Acute Liver Failure
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A insuficiência hepática aguda (IHA) é uma síndrome rara e grave. Define-se IHA na evidência de lesão hepática atual; ausência de doença hepática crônica conhecida; coagulopatia não corrigível pela administração de vitamina K; RNI > 1,5 na presença de qualquer grau de encefalopatia ou RNI > 2 na ausência de encefalalopatia clínica. A avaliação prognóstica precoce e precisa de pacientes com IHA é difícil, mas criticamente importante, pois o tratamento padrão para os pacientes que não melhoram é o transplante hepático (TH). Muitos modelos prognósticos diferentes foram desenvolvidos para auxiliar na decisão de transplantar um paciente com IHA ou não; no entanto, nenhum deles é preciso o suficiente para prever o resultado. Nossa hipótese é que existem fatores prognósticos específicos de pacientes brasileiros com IHA que podem ajudar na tomada de decisão. O objetivo deste estudo foi buscar fatores de risco e modelos prognósticos que subsidiem a decisão clínica de indicação de TH para pacientes com IHA. MÉTODOS: Estudo retroprospectivo em duas fases para analisar fatores e modelos prognósticos em pacientes com IHA. Fase 1 (piloto) retrospectiva incluiu 80 pacientes do ano 2004 até 2017. Fase 2 retroprospectiva incluiu 120 pacientes do ano 2000 até 2019. Critérios de inclusão: pacientes com diagnóstico de IHA no Instituto da Criança e Adolescente do Hospital das Clínicas da FMUSP desde o ano 2000 até 2019. Critérios de exclusão: pacientes com condições hepáticas crônicas, acima de 18 anos de idade e com dados incompletos de prontuário. Realizamos uma análise univariada dos dados laboratoriais (amônia, bilirrubinas, TGO, TGP, glicemia, lactato, albumina, ureia, creatinina, RNI, encefalopatia) associados ao desfecho dos pacientes com IHA. Baseado nos resultados da análise univariada, foram construídos modelos prognósticos através de análise logística multivariada. RESULTADOS: Os fatores de risco foram analisados por análise univariada de 120 pacientes e foram estatisticamente significativos para a presença de encefalopatia (p=0,001), RNI (p=0,001), TGP (p=0,029) e bilirrubina total (BT) (P=0,011). Modelos prognósticos foram construídos por meio de regressão logística multivariada, que resultou em 2 modelos: modelo 1 (RNI/TGP) e modelo 2 (RNI/BT). Ambos os modelos apresentaram alta sensibilidade (97,9%/96,9%), bom valor preditivo positivo (89,5%/90,4%) e acurácia (88,4%/88,5%), respectivamente. A característica de operação do receptor foi calculada para ambos os modelos e a área sob a curva foi de 0,87 para o modelo 1 e 0,88 para o modelo 2. O teste de Hosmer-Lemeshow não rejeitou a hipótese nula - que o modelo 1 é bom. CONCLUSÃO: Definimos fatores de risco e construímos um modelo prognóstico baseado nos valores de RNI e TGP para crianças com IHA lastreado em dados clínicos de pacientes do ICr-USP. Este modelo poderá ser uma ferramenta auxiliar na tomada de decisão para o TH e deverá ser validada prospectivamente.
  • DOI: 10.11606/T.5.2021.tde-08092021-152352
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2021-06-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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