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Análise espacial da mortalidade neonatal na Região Sul do Município de São Paulo - 2002

Montero, Cláudia Valencia

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2004-12-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise espacial da mortalidade neonatal na Região Sul do Município de São Paulo - 2002
  • Autor: Montero, Cláudia Valencia
  • Orientador: Almeida, Márcia Furquim de
  • Assuntos: Análise Espacial; Diferenciais Intra-Urbanos; Geoprocessamento; Mortalidade Neonatal; Geoprocessing; Intra-Urban Differentials; Neonatal Mortality; Spatial Analysis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução. A mortalidade infantil vêm decrescendo em todo país e em todos estados da federação o componente neonatal é predominante. A tendência decrescente observada por da taxa de mortalidade neonatal no município de São Paulo foi insuficiente para reduzir a os diferenciais de mortalidade. A análise espacial com escala de distrito administrativo pode mascarar a existência de áreas de risco, devido sua heterogeneidade. A análise espacial pelo padrão de pontos pode contribuir para identificar áreas de risco de alta mortalidade na Região Sul do Município de São Paulo (RSMSP). Objetivo. Analisar espacialmente a coorte de nascidos vivos e a mortalidade neonatal na Região Sul do Município de São Paulo. Material e Métodos. Estudo observacional da coorte de nascidos vivos de mães residentes e ocorridos na RSMSP do ano de 2002 e dos respectivos óbitos neonatais. Fonte de dados: nascidos vivos (SINASC) e óbitos neonatais (SIM). Foram consideradas as gestações únicas e nascimentos com peso maior ou igual a 500g, sendo excluídos os nascimentos sem possibilidade de localização do endereço e sem registro de peso ao nascer. Foram realizados os seguintes procedimentos: processo de preparação e padronização dos endereços de residência materna dos bancos de dados SINASC e SIM, linkage dos bancos de dados e georreferenciamento. Do conjunto de 43587 DNs e 394 DOs foram georreferenciadas 99,6% e 99,0%, respectivamente. Na análise espacial empregou-se o padrão de pontos, calculando-se os seguintes estimadores: estimador de intensidade de Kernel e estimador de dependência espacial-Método do Vizinho Mais Próximo. Para obter as taxas de mortalidade foi utilizada a técnica de sobreposição (Overlay) de camadas, sendo o numerador a camada da interpolação dos óbitos neonatais e no denominador a camada da interpolação de nascidos vivos multiplicado por 1000. Foram selecionadas as áreas com taxas de mortalidade estimada igual ou maior de 20/1000nv e identificados como Clusters de alta mortalidade estimada Nesses Clusters com o uso da técnica de polígonos e de contagem de pontos foi calculada a probabilidade de morte neonatal. Para verificar a significância dos Clusters encontrados utilizou-se a Probabilidade de Poisson, α < 0,05 Resultados. Os clusters de nascidos vivos obtidos na Região Sul mostraram um perfil mais desfavorável do que aquele existente nas áreas de melhor condição de vida. As diferenças encontradas não se restringem à proporção de mães de escolaridade inferior a 4 anos, verificando-se existir diferentes padrões de escolaridade. Houve elevada participação de nascimentos de mães com pré-natal inadequado na região. Na análise da mortalidade neonatal identificou-se 18 clusters de alta mortalidade, 9 foram significantes (p<0,05). A probabilidade de morte neonatal encontrada nos Clusters foi de 13,8/1000nv a 32,6/1000nv. Estes clusters concentraram cerca de 35% dos nascidos vivos e 61 % dos óbitos da região. Os nascimentos localizados nos clusters de alta mortalidade apresentaram características mais desfavoráveis (maior freqüência de mães adolescentes e de baixa escolaridade, maior proporção de ausência ou de atenção pré-natal inadequada). Conclusões. A distribuição espacial dos nascidos vivos e da mortalidade neonatal não apresentou padrão aleatório e regular, havendo formação de clusters intra e inter-distritos na região, representando um ganho analítico. Os clusters de nascidos da Região Sul mostram ter um perfil mais desfavorável que nas áreas de melhor condição de vida Nos cluslers de alta mortalidade neonatal encontraram-se freqüências elevadas de dois ou mais desfechos negativos dos nascidos vivos. A identificação de cluslers de mortalidade neonatal pode contribuir para a vigilância de nascidos vivos de risco e óbitos neonatais.
  • DOI: 10.11606/T.6.2004.tde-23042021-194453
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2004-12-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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