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Seguimento de crianças nascidas com baixo peso num Município da Grande São Paulo

Rosangela Filipini Arnaldo Augusto Franco de Siqueira

2005

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (https://doi.org/10.11606/T.6.2005.tde-04052021-171435 )(Acessar)

  • Título:
    Seguimento de crianças nascidas com baixo peso num Município da Grande São Paulo
  • Autor: Rosangela Filipini
  • Arnaldo Augusto Franco de Siqueira
  • Assuntos: RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO; DESENVOLVIMENTO INFANTIL; CRESCIMENTO; CUIDADO DO LACTENTE; CUIDADO DA CRIANÇA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivo: Verificar a evolução do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor de crianças nascidas de baixo peso (BPN) em Mauá. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, com uma amostra não probabilística de 86 crianças com BPN, ambos os sexos, nascidas e residentes em Mauá, em 2001 e seguidas até 2004. Obtiveram-se dados secundários por meio da Declaração de Nascidos Vivos e primários com entrevistas, antropometria, Teste de Denver 11 e avaliação de apego materno. Aplicou-se o modelo de regressão binária, para associação entre as variáveis e estimar o Risco Relativo (RR) o nível de significância foi de 5%. Resultados e discussão: Da amostra, 46 (53,5%) foram do sexo feminino e 40 (46,5%) masculino. Nasceram 31 (37,8%) pré-termos sendo que 11 (35,5%) com menos de 2.000g e nenhum de extremo baixo peso. Determinantes biológicos do bebê e mãe e a escolaridade tiveram associação com o BPN (Idade Gestacional com p< 0,0001; complicações neonatais, p<0,001; complicações gestacionais, p<0,008 e escolaridade materna, p<0,01). Na fase neonatal e pós verificou-se 50 (58,1%) hospitalizações pelo menos uma vez entre 3 a 4 anos e ao final deste período 5 (5,8%) tinham déficits nutricionais (escore Z<-2) para o P/E, 11 (12,8%) para P/I e 4 (4,7%) para E/I e para o desenvolvimento neuropsicomotor 49 (57%) com Denver II não normal. Houve pouca influência das variáveis por ocasião do nascimento ao crescimento e desenvolvimento. Apresentaram uma chance de risco ao P/I a ausência de companheiro materna (RR=2,9) e poucas consultas de pré-natal para o E/I (RR=10). O número de filhos apresentou chance de risco (RR=1,7) ao desenvolvimento. Outras variáveis, escolaridade materna e complicações neonatais apresentaram risco, sem significância.
    A hospitalização apresentou chances de risco (RR= 1,6) para o desenvolvimento e o número de filhos continuou apresentando chances de risco no período pós-neonatal (RR=1,5), assim como a escolaridade (RR=1,6) e renda familiar (RR=2,2). O apego materno inseguro apresentou RR=3,3 ao desenvolvimento e após a análise multivariada, somente ela permaneceu no modelo. Conclusões: A baixa prevalência dos expostos pode ter influenciado nos dados que apresentaram risco, mas não significantes estatisticamente. Tendo em vista que o grupo não foi de alto risco, o maior impacto ao crescimento e desenvolvimento foram os fatores associados às condições atuais da criança e relacionadas aos cuidados matemos, apesar da hospitalização ter exercido uma influência significativa. Neste sentido, o baixo peso ao nascer permanece como fator de risco à qualidade de vida da criança.
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 196 p.
  • Idioma: Português

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