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Clima, percepção e arquitetura
Daniele Ornaghi Sant'Anna Ualfrido Del Carlo
2007
Localização:
FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo
(720.47 Sa59c )
e outros locais
(Acessar)
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Título:
Clima, percepção e arquitetura
Autor:
Daniele Ornaghi Sant'Anna
Ualfrido Del Carlo
Assuntos:
CONFORTO AMBIENTAL
;
ARQUITETURA
;
CLIMA
;
PERCEPÇÃO ARQUITETÔNICA
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
Esta dissertação discorre sobre três assuntos integrados: o clima, a percepção ambiental e a arquitetura. A pesquisa foi realizada sobre estímulos do meio ambiente, a percepção humana e sobre os diferentes tipos de clima - incluindo algumas observações sobre o impacto do clima sobre o fisiologia e morfologia humana, assim como a arquitetura e o urbanismo.O clima é o conjunto de variáveis ambientais, cujo impacto na vida humana é fundamental. O homem é um ser vivo dotado de sistemas perceptivos para captar os estímulos ambientais e procurar sua melhor adaptação ao ambiente; do ponto de vista físico e psicológico e emocional. O clima afeta os hábitos, afeta a morfologia dos seres vivos, afeta a ocupação do território; e afeta (ou deveria afetar) a arquitetura da mesma forma. A arquitetura é o abrigo do homem - protege das intempéries do meio ambiente, dá privacidade e permite o desenvolvimento de suas atividades para a sobrevivência da espécie. As cidades são agrupamentos humanos onde as complexas atividades acontecem. O arquiteto é o profissional habilitado para qualificar esse espaço. Ele deve se apropriar do clima ao projetar, de maneira sensível e intuitiva, e também recorrer às novas tecnologias que abraçam o conceito de conforto ambiental.A adaptação arquitetônica ao clima é observada há muito tempo, de modo intuitivo, por algumas construções vernaculares e por muitos arquitetos ao longo da civilização.O meio ambiente bombardeia o individuo com estímulos
físicos, captados pelos órgãos dos sentidos e assimilados em nossa experiência cotidiana.O ser humano pode vivenciar o espaço como usuário, com um ponto de vista particular sobre o espaço que utiliza. A desarmonia entre a arquitetura e o clima é percebida naturalmente, independente do "estilo" arquitetônico. Um clima tropical de altitude, como a cidade de São Paulo, tolera bem a arquitetura neoclássica (as aberturas não são tão amplas) desde que a implantação não seja inconveniente.A arquitetura deve ser simplesmente agradável aos nossos sentidos. Ao arquiteto é incumbida a tarefa de projetar os espaços de maneira adequada para o desenvolvimento de determinada atividade - seja o labor, o descanso ou o lazer, e dentro desta adequação deve ser contemplada a questão do conforto ambiental nas edificações.Com o desenvolvimento de novas tecnologias, o homem foi capaz de "domar" o clima no qual está inserido. O condicionamento ambiental artificial impõe ao ambiente interno suas regras, como se o homem finalmente "dominasse" o clima e isso lhe conferisse uma certa "liberdade criativa". Não há duvidas que a ciência e a tecnologia pode contribuir para a arquitetura com novos materiais, mas é pouco racional negar totalmente o meio ambiente externo.Este trabalho está dividido em três partes: a primeira apresenta os diferentes tipos de clima e suas variáveis; o segundo considera a adaptação da arquitetura e urbanismo e até mesmo das diversas
etnias, e o terceiro contextualiza a questão do clima a partir da revolução industrial até a contemporânea, enfocando a visão perceptiva do arquiteto e urbanista como planejador de espaços - seja esta intuitiva ou científica. O diálogo entre um edifício (e a conformação urbana) e o clima está sendo retomado pela arquitetura contemporânea, com o desenvolvimento das ciências ambientais e do surgimento de uma nova arquitetura - a do século XXI, altamente comprometida com a questão do conforto ambiental e da sustentabilidade, da preservação do meio ambiente e do uso mais racional dos recursos naturais.
Data de criação/publicação:
2007
Formato:
212 p.
Idioma:
Português
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