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Arquitetura da rede fibrovascular nodal do colmo do milho (Zea mays L.)

Medina Pitalua, Juan Lorenzo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1986-05-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arquitetura da rede fibrovascular nodal do colmo do milho (Zea mays L.)
  • Autor: Medina Pitalua, Juan Lorenzo
  • Orientador: Camargo, Paulo Nogueira de
  • Assuntos: Anatomia Vegetal; Colmos; Milho
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente trabalho foi realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz' - USP, em 1984/85, com o seguinte objetivo: estudar a arquitetura do sistema fibrovascular na região nodal do colmo do milho, e seu relacionamento com as raízes adventícias, a gema, e com a bainha da folha, utilizando o método microbiocelulolítico. A arquitetura fibrovascular da região nodal do colmo do milho foi parcialmente estudada por EVANS, 1928; SHARMAN, 1942a, b; KUMAZAWA, 1940b, 1942, 1946, 1958a. No entanto, uma interpretação correta não foi alcançada por eles. Para identificar a região nodal e assim poder fazer uma completa descrição, foi feita a microbiocelulolisação dos parênquimas nodais, cultivando, sobre meios toletes de 60 dias de idade, e de 1-1,5 cm de diâmetro, que continham a região nodal e parte dos internódios inferior e superior, microorganismos celulolíticos, obtidos mediante a suspensão de materiais de milho apodrecidos naturalmente no campo, e da suspensão de restos de materiais celulolisados de cana-de-açúcar (Saccharum spp.), provenientes das pesquisas de AREVALO, 1983, 1984. Após a aplicação da suspensão de microorganismos, os meios toletes foram tratados com solução Hoagland completa (5 ml x caixa), e adicionado uréia nos tratamentos respectivos. A celulólise ocorreu em ambiente úmido e temperatura média de 25°C. Após 60 dias toda a rede fibrovascular se encontrava individualizada, podendo ser lavada com água, colorida, fotografada e desenhada com câmara clara, em microscópio estereoscópio, e microtomizada para exames de estruturas anatômicas. Depois de 60 dias da inoculação do material, puderam se obter materiais completamente celulolisados em todos os tratamentos. Na região nodal, foram identificados os sistemas periférico e central, de feixes axótropos, e o plexo nodal, de feixes plagiótropos. O sistema periférico, de cordões fibrovasculares plurifasciculados, cimentados pelas suas bainhas de esclerênquima e pelo seu parênquima esclerenquimatoso, é conectado com a bainha foliar, a gema, as raízes adventícias e os feixes do sistema central, através dos traços foliares periféricos, traços gemares periféricos (do sistema periférico e central da gema), traços radiculares (dos grandes vasos pontuados da raiz), e pelas ramificações plagiótropas que integram parte do plexo nodal. O sistema periférico caracteriza-se, externamente, de baixo para cima, pela presença de quatro zonas bem definidas: a) zona dos traços foliares; b) zona lisa; c) zona dos primórdios radiculares; d) zona do meristema intercalar. O sistema central constitui-se de feixes isolados, que se ramificam ao entrarem no nó, conectando-se entre si e com feixes do sistema periférico e com o plexo nodal. Estes feixes apresentam uma variação muito grande em direção e forma, corno são os casos: dos feixes tipo escada; dos feixes do sistema central que passam para o sistema periférico; dos feixes periféricos que passam para o sistema central; dos feixes que formam alças; dos que se bifurcam e dos que se fundem. O plexo nodal é a trama de feixes plagiótropos, que são ramificações dos feixes axótropos dos dois sistemas, incluindo: conexões entre feixes do mesmo sistema e entre os dois sistemas; traços foliares centrais; traços gemares centrais e conexões com os feixes plagiótropos do sistema periférico que abastecem os primórdios radiculares. Os dois sistemas axótropos estão intimamente relacionados, pelas conexões estabelecidas pelas suas ramificações e pela passagem de feixes axótropos de um para outro sistema. Este trabalho abrange os aspectos arquiteturais dos elementos e sistemas fibrovasculares da região nodal do milho. Os aspectos ontogênicos de tais organizações, constituem um excelente campo de investigação científica, para os especialistas em anatomia vegetal.
  • DOI: 10.11606/D.11.1986.tde-20220207-213302
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1986-05-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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