skip to main content

Differences in food consumption of the Brazilian population by race/skin color in 2017–2018; Diferenças no consumo alimentar da população brasileira por raça/cor da pele em 2017–2018

Costa, Janaína Calu; Jesus, Amanda Cristina Da Silva De; Jesus, Juliana Giaj Levra De; Madruga, Mariana Ferreira; Souza, Thays Nascimento; Louzada, Maria Laura Da Costa

Revista de Saúde Pública; Vol. 57 No. 1 (2023); 4

Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública 2023-02-17

Acesso online

  • Título:
    Differences in food consumption of the Brazilian population by race/skin color in 2017–2018; Diferenças no consumo alimentar da população brasileira por raça/cor da pele em 2017–2018
  • Autor: Costa, Janaína Calu; Jesus, Amanda Cristina Da Silva De; Jesus, Juliana Giaj Levra De; Madruga, Mariana Ferreira; Souza, Thays Nascimento; Louzada, Maria Laura Da Costa
  • Assuntos: Alimentos; Dieta E Nutrição; Fatores Raciais; Fatores Socioeconômicos; Inquéritos Nutricionais; Diet; Food; And Nutrition; Race Factors; Socioeconomic Factors; Nutrition Surveys
  • É parte de: Revista de Saúde Pública; Vol. 57 No. 1 (2023); 4
  • Descrição: OBJECTIVE: Evaluate food consumption in Brazil by race/skin color of the population. METHODS: Food consumption data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF – Household Budget Survey) 2017–2018 were analyzed. Food and culinary preparations were grouped into 31 items, composing three main groups, defined by industrial processing characteristics: 1 – in natura/minimally processed, 2 – processed, and 3 – ultra-processed. The percentage of calories from each group was estimated by categories of race/skin color – White, Black, Mixed-race, Indigenous, and Yellow– using crude and adjusted linear regression for gender, age, schooling, income, macro-region, and area. RESULTS: In the crude analyses, the consumption of in natura/minimally processed foods was lower for Yellow [66.0% (95% Confidence Interval 62.4–69.6)] and White [66.6% (95%CI 66.1–67.1)] groups than for Blacks [69.8% (95%CI 68.9–70.8)] and Mixed-race people [70.2% (95%CI 69.7–70.7)]. Yellow individuals consumed fewer processed foods, with 9.2% of energy (95%CI 7.2–11.1) whereas the other groups consumed approximately 13%. Ultra-processed foods were less consumed by Blacks [16.6% (95%CI 15.6–17.6)] and Mixed-race [16.6% (95%CI 16.2–17.1)], with the highest consumption among White [20.1% (95%CI 19.6–20.6)] and Yellow [24.5% (95%CI 20.0–29.1)] groups. The adjustment of the models reduced the magnitude of the differences between the categories of race/skin color. The difference between Black and Mixed-race individuals from the White ones decreased from 3 percentage points (pp) to 1.2 pp in the consumption of in natura/minimally processed foods and the largest differences remained in the consumption of rice and beans, with a higher percentage in the diet of Black and Mixed-race people. The contribution of processed foods remained approximately 4 pp lower for Yellow individuals. The consumption of ultra-processed products decreased by approximately 2 pp for White and Yellow groups; on the other hand, it increased by 1 pp in the consumption of Black, Mixed-race, and Indigenous peoples. CONCLUSION: Differences in food consumption according to race/skin color were found and are influenced by socioeconomic and demographic conditions.
    OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar no Brasil por raça/cor da pele da população. MÉTODOS: Foram analisados dados de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017–2018. Alimentos e preparações culinárias foram agrupados em 31 itens, compondo três grupos principais, definidos por características do processamento industrial: 1 – in natura/minimamente processados, 2 – processados e 3 – ultraprocessados. O percentual de calorias de cada grupo foi estimado por categorias de raça/cor da pele – branca, preta, parda, indígena e amarela –, utilizando-se regressão linear bruta e ajustada para sexo, idade, escolaridade, renda, macrorregião e área. RESULTADOS: Nas análises brutas, o consumo de alimentos in natura/minimamente processados foi menor para amarelos [66,0% (Intervalo de Confiança 95% 62,4–69,6)] e brancos [66,6% (IC95% 66,1–67,1)] que para pretos [69,8% (IC95% 68,9–70,8)] e pardos [70,2% (IC95% 69,7–70,7)]. Amarelos consumiram menos alimentos processados, com 9,2% das calorias (IC95% 7,2–11,1) enquanto os demais consumiram aproximadamente 13%. Ultraprocessados foram menos consumidos por pretos [16,6% (IC95% 15,6–17,6)] e pardos [16,6% (IC95% 16,2–17,1)], e o maior consumo ocorreu entre brancos [20,1% (IC95% 19,6–20,6)] e amarelos [24,5% (IC95% 20,0–29,1)]. O ajuste dos modelos reduziu a magnitude das diferenças entre as categorias de raça/cor da pele. A diferença entre pretos e pardos em relação aos brancos diminuiu, de três pontos percentuais (pp), para 1,2 pp no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e as maiores diferenças remanescentes foram no consumo de arroz e feijão, com maior percentual na alimentação de pretos e pardos. A participação de alimentos processados permaneceu aproximadamente 4 pp menor para amarelos. O consumo de ultraprocessados diminuiu aproximadamente 2 pp para brancos e amarelos; por outro lado, aumentou 1 pp no consumo de pretos, pardos e indígenas. CONCLUSÃO: Diferenças no consumo alimentar segundo raça/cor da pele foram encontradas e são influenciadas por condições socioeconômicas e demográficas.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/208528/191670; https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/208528/191669; https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/208528/191668
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2023-02-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português;Inglês

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.