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Atenção em contracepção entre mulheres que passaram por um abortamento

Renata Luciria Monteiro Ana Luiza Vilela Borges; Mostra de Monografias de Conclusão de Curso da EEUSP (16. 5-7 dez. 2012 São Paulo); Mostra de Trabalhos de Iniciação Científica sobre o Ensino de Graduação (1. 5-7 dez. 2012 São Paulo)

Resumos São Paulo, 2012

São Paulo 2012

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (BORGES, A. L. V. doc 43 )(Acessar)

  • Título:
    Atenção em contracepção entre mulheres que passaram por um abortamento
  • Autor: Renata Luciria Monteiro
  • Ana Luiza Vilela Borges; Mostra de Monografias de Conclusão de Curso da EEUSP (16. 5-7 dez. 2012 São Paulo); Mostra de Trabalhos de Iniciação Científica sobre o Ensino de Graduação (1. 5-7 dez. 2012 São Paulo)
  • Assuntos: ABORTO; SAÚDE REPRODUTIVA; ANTICONCEPÇÃO
  • É parte de: Resumos São Paulo, 2012
  • Notas: Online
  • Descrição: Introdução: Mulheres que passaram por um abortamento correm risco de engravidar novamente já duas semanas após este evento. Assim, o aconselhamento em contracepção e a oferta de métodos contraceptivos ainda durante a hospitalização são parte da atenção pós-abortamento. Objetivos: Caracterizar a atenção em contracepção oferecida às mulheres até um mês após a hospitalização por abortamento. Métodos: Estudo quantitativo longitudinal com mulheres que passaram por um abortamento e que foram hospitalizadas em uma maternidade pública do município de São Paulo. As mulheres foram entrevistadas na internação (n=170) e 30 dias após (n=146) por contato telefônico. O planejamento da gravidez que terminou em abortamento foi classificado pela versão brasileira do London Measure of Unplanned Pregnancy e os dados foram analisados no SPSS 17.0. Resultados: As entrevistadas tinham em média 29 anos de idade e 9,2 anos de escolaridade, sendo que 75,3% viviam com o parceiro. Os valores médios da menarca e da idade do início da vida sexual foram, respectivamente, 12,9 anos e 17,0 anos. Incluindo a gravidez que finalizou em abortamento, as mulheres já haviam engravidado 2,8 vezes. Para 75,3%, aquela era a primeira experiência de abortamento. Os resultados mostraram que 22,4% das mulheres entrevistadas não planejaram a gravidez; 48,2% eram ambíguas em relação ao planejamento e 29,4% haviam planejado a gravidez. Apenas 8,9% receberam alta hospitalar com um método contraceptivo prescrito. Trinta dias após o abortamento, 45,3% já haviam menstruado; 70,5% tiveram relações sexuais; 60,3% utilizaram algum método contraceptivo. Os métodos mais utilizados foram o preservativo masculino e a pílula oral, obtidos sem orientação de um profissional da saúde (61,4%) e adquiridos em farmácias privadas (56,8%).
    Conclusões: A atenção em contracepção pós-abortamento foi praticamente inexistente. Mesmo assim, as mulheres mostraram disposição em adotar medidas contraceptivas para evitar uma nova gravidez.
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: Resumo.
  • Idioma: Português

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