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Soroprevalência e fatores de risco associados a leptospirose em equinos reprodutores no Estado de Santa Catarina, Brasil, nos anos de 2016 e 2020

Aragão, Aline Tamye Izutani

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2021-10-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Soroprevalência e fatores de risco associados a leptospirose em equinos reprodutores no Estado de Santa Catarina, Brasil, nos anos de 2016 e 2020
  • Autor: Aragão, Aline Tamye Izutani
  • Orientador: Heinemann, Marcos Bryan
  • Assuntos: Fatores De Risco; Leptospirose Equina; Santa Catarina; Soroprevalência; Equine Leptospirosis; Risk Factors; Seroprevalence
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A leptospirose possui distribuição mundial, sendo considerada uma das zoonoses mais importantes do mundo, podendo acometer os animais e humanos das mais variadas formas. Apesar dos estudos sobre soroprevalência da leptospirose em equinos demonstrarem que a exposição dos cavalos ao agente patogênico é alta, a maior parte dos animais é acometido de forma subclínica, gerando grandes prejuízos na criação de cavalos no Brasil e no mundo. O objetivo deste trabalho é avaliar a soroprevalência da leptospirose em equinos utilizados para a reprodução nos anos de 2016 e 2019 no Estado de Santa Catarina e os fatores de risco associados. No estado de Santa Catarina, nos anos de 2016 foram coletados soro sanguíneo de 305 equinos e em 2019 e 2020 um total de 103. O teste empregado foi o da Soro Aglutinação Microscópica (MAT). No ano de 2016, 145 (47,5%) apresentaram anticorpos anti Leptospira spp., enquanto 2019 e 2020 apenas 34 (33%) foram soropositivos. Quanto a fatores de risco, no ano de 2016 os fatores que apresentaram significância estatística para o tipo de reprodução, onde a monta natural se apresentou como um fator de risco, assim como éguas que tiveram reabsorção fetal e animais que viajaram. Quanto aos sorogrupos mais prevalentes no ano, tivemos o Icterohaemorrhagiae sorovar Icterohaemorrhagiae (22,8%), Pomona sorovar Pomona (18,6%) e Icterohaemorrhagiae sorovar Copenhageni (14,3%). O Sorogrupo Panama sorovar Panama apenas 1 exemplar com titulação de 1600 indicando uma fonte de infecção ativa do sorogrupo no estado. Quanto aos sorogrupos mais prevalentes nos anos de 2019-20, tivemos o Cynopteri sorovar Cynopteri (12,4%), Pomona sorovar Pomona (12,4%) e Australis sorovar Australis (6,2%). Tanto o sorogrupo Panama sorovar Panama como o Cynopteri sorovar Cynopteri não pertencem a lista de sorovares presentes nas vacinas comerciais disponíveis para cavalos. O Estado de Santa Catarina evidenciou uma ampla distribuição de soroprevalentes, podendo haver influencias climáticas e de educação continuada na prevalência da doença. O monitoramento epidemiológico da doença em equinos se faz necessário para a criação de programas efetivos de controle da zoonose no estado.
  • DOI: 10.11606/D.10.2021.tde-03012022-113002
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2021-10-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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