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Habilidade de atenção auditiva em crianças de sete anos com fissura labiopalatina: estudo comparativo

Lemos, Isabel Cristina Cavalcanti

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2007-03-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Habilidade de atenção auditiva em crianças de sete anos com fissura labiopalatina: estudo comparativo
  • Autor: Lemos, Isabel Cristina Cavalcanti
  • Orientador: Feniman, Mariza Ribeiro
  • Assuntos: Atenção; Fissura Palatina; Otite Média Secretora; Privação Sensorial; Attention; Cleft Palate; Otitis Media With Effusion; Sensory Deprivation
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A fissura labiopalatina é um indicador de risco para alterações de orelha média e estas podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades auditivas como, por exemplo, a atenção, que é essencial para o aprendizado de novas habilidades, inclusive da comunicação oral e escrita. O estudo do processo atencional na população com fissura labiopalatina é algo recente e pouco explorado na literatura específica consultada, assim, este trabalho poderá contribuir com novos subsídios na área, uma vez que teve como objetivos: a) verificar o desempenho de crianças com essa anomalia craniofacial em dois testes, o THAAS e o teste dicótico de dígitos (etapa de escuta direcionada, que avaliaram processos de atenção auditiva); b) comparar o resultado com um grupo sem fissura labiopalatina e; c) verificar a associação entre os dois testes aplicados. Fizeram parte do estudo 55 crianças, de ambos os gêneros, na faixa etária de 7 anos a 7 anos e 11 meses, que foram distribuídas em dois grupos: a) grupo controle, formado por crianças sem fissura labiopalatina; b) grupo experimental, formado por crianças com fissura labiopalatina. Para ambos os grupos, o processo de avaliação constituiu-se em: aplicação de um questionário; bateria de testes auditivos convencionais; aplicação do teste da habilidade de atenção auditiva (THAAS) (FENIMAN, 2004) e do teste dicótico de dígitos etapa de escuta direcionada (SANTOS; PEREIRA, 1997). Foi possível observar que o desempenho do grupo com fissura labiopalatina foi inferior ao do grupo controle em todos os tipos de resposta do THAAS e diferença estatisticamente significativa ocorreu para o decréscimo da vigilâ (p=0,014). No teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, o grupo com fissura labiopalatina apresentou porcentagens de acerto inferiores ao grupo controle, tanto para a orelha direita quanto para a orelha esquerda. A análise estatística mostrou interação estatisticamente significante entre grupo e gênero (p=0,026). Ao comparar o THAAS com o teste dicótico de dígitos, foi possível observar que existe associação entre os testes, mas, essa associação mostrou-se muito baixa (R²=0,27). As crianças com fissura labiopalatina apresentaram desempenho no THAAS inferior àquelas sem esta anomalia craniofacial, apenas para o decréscimo da vigilância. No teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, somente as crianças do gênero feminino com fissura labiopalatina obtiveram índices de acerto inferiores às do grupo controle. Uma baixa associação foi verificada entre o THAAS e o teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, permitindo supor que habilidades diferentes são responsáveis pelo desempenho nos dois testes.
  • DOI: 10.11606/D.25.2007.tde-19062007-093450
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2007-03-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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