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Soroprevalência e fatores de risco para sífilis em população carcerária de Goiás

Andrade, Ana Lúcia Sampaio Sgambatti de ; Martelli, Celina Maria Turchi ; Sousa, Luiz Carlos Silva ; Sousa, Marta Antunes de ; Zicker, Fabio

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 1989-06, Vol.31 (3), p.177-182 [Periódico revisado por pares]

Instituto de Medicina Tropical

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  • Título:
    Soroprevalência e fatores de risco para sífilis em população carcerária de Goiás
  • Autor: Andrade, Ana Lúcia Sampaio Sgambatti de ; Martelli, Celina Maria Turchi ; Sousa, Luiz Carlos Silva ; Sousa, Marta Antunes de ; Zicker, Fabio
  • Assuntos: Doenças sexualmente transmissíveis ; Fatores de risco ; Rastreamento sorológico ; Soroprevalência ; Sífilis ; TROPICAL MEDICINE
  • É parte de: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 1989-06, Vol.31 (3), p.177-182
  • Descrição: Com o objetivo de dimensionar a prevalência da infecção pelo Treponema pallidum e determinar fatores de risco relacionados a soropositividade foram rastreados 299 presidiários no Centro Penitenciário de Atividades Industriais de Goiás (CEPAI-GO), 20 Km de Goiânia. O rastreamento sorológico foi realizado utilizando-se como critério de positividade, qualquer resultado sororeagente ao VDRL independentemente do título. Através de um questionário padronizado foram avaliados os seguintes fatores de risco: tempo de encarceramento, sinais e sintomas relativos às principais doenças sexualmente transmissíveis (DST), história de sífilis ou outras DST e práticas sexuais (homo/bissexualismo e número de parceiros). Foram calculados o valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) da história pregressa de sífilis obtida na anamnese. Uma soroprevalência global de 18,4% foi obtida, não havendo diferença entre as faixas etárias. O VPP do antecedente de sífilis foi de 26% significando que 74% dos indivíduos que referiram sífilis no passado não tiveram confirmação pelo VDRL. Entre os fatores de risco testados, a bissexualidade foi o único que apresentou associação estatisticamente significante com soropositividade (risco relativo 5,8 - LC 95% 1,2-16,0 p= 0,03). Foram discutidas as dificuldades metodológicas que poderiam ter influenciado nos resultados.
  • Editor: Instituto de Medicina Tropical
  • Idioma: Português;Inglês

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