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A société des Amis des Noirs e o movimento antiescravista sob a Revolução Francesa (1788-1802)

Saes, Laurent Azevedo Marques De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2013-09-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A société des Amis des Noirs e o movimento antiescravista sob a Revolução Francesa (1788-1802)
  • Autor: Saes, Laurent Azevedo Marques De
  • Orientador: Zeron, Carlos Alberto de Moura Ribeiro
  • Assuntos: Antiescravismo; Revolução Francesa; Comércio Colonial; Escravidão; Revolta Escrava; Slave Revolt; French Revolution; Colonial Commerce; Antislavery; Slavery
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: No final do século XVIII, o poderio econômico da França repousava essencialmente sobre o comércio que o país realizava com as suas colônias. Graças, principalmente, ao açúcar e ao café de São Domingos, a \"pérola das Antilhas\", o comércio colonial francês atingia o seu auge no mesmo momento em que o país rumava para um processo violento de transformação de suas instituições. Ao mesmo tempo, havia, na metrópole, questionamentos a respeito da gestão de colônias cada vez mais povoadas de escravos, arrancados de seus lares para exercer o cultivo nas plantations. Nesse contexto, em 1788, formou-se a primeira organização antiescravista francesa, a Sociedade dos Amigos dos Negros. Sob a liderança de alguns dos principais personagens do período revolucionário, como Brissot, Clavière, Mirabeau, La Fayette e Condorcet, essa sociedade de nobres, homens de letras e financistas procurou introduzir a questão do tráfico negreiro na ordem do dia dos debates políticos que marcaram a Revolução francesa. Procuramos, no presente trabalho, retraçar a atividade desses homens, cuja moderação contrasta com o rumo que a questão colonial tomou, a partir da grande insurreição dos escravos em São Domingos, de agosto de 1791. Acreditamos que o estudo dos limites do discurso antiescravista do final do século XVIII e da política colonial das assembleias revolucionárias traz consigo ensinamentos sobre os limites da própria Revolução francesa.
  • DOI: 10.11606/T.8.2013.tde-18112013-131607
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2013-09-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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