skip to main content

Estabelecimento de protocolos in vitro e in situ para estudos de erosão dentária

Almeida, Maisa Camillo Jordão

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2016-06-10

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estabelecimento de protocolos in vitro e in situ para estudos de erosão dentária
  • Autor: Almeida, Maisa Camillo Jordão
  • Orientador: Honório, Daniela Rios
  • Assuntos: Saliva; Protocolos; Esmalte; Erosão Dentária; In Vitro; In Situ; Dental Erosion; Enamel; Protocols; Saliva
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo foi comparar uma formulação de saliva artificial com e sem mucina (in vitro) com a saliva humana (in situ) na inibição da desmineralização (subprojeto I) e no reendurecimeto de lesões de erosão (subprojeto II), e a influência do tipo de dispositivo intrabucal (mandibular X palatino) no desgaste erosivo do esmalte (subprojeto III). No subprojeto I, blocos de esmalte bovino foram selecionados pela dureza de superfície e randomizados entre os grupos: GI - saliva humana (n=30), GII - saliva artificial sem mucina (n=15), GIII - saliva artificial com mucina (n=15) e GIV - água deionizada (n=15). Quinze voluntários utilizaram o dispositivo palatino por um período 2 horas (GI). Nos grupos GII, GIII e GIV, os blocos foram imersos em suas respectivas soluções por um período de 2 horas. Imediatamente após, tanto os blocos do grupo in situ quanto dos grupos in vitro foram submetidos ao desafio erosivo inicial com ácido cítrico 1% (pH 3,6) por 4 minutos. A microdureza final foi mensurada para determinar a porcentagem de perda de dureza. No subprojeto II, os blocos, após seleção, foram erodidos in vitro e randomizados entre grupos como no subprojeto I. Para a erosão, os blocos foram imersos em ácido cítrico 1% (pH 3,6) por 4 minutos. A seguir, no grupo GI, 15 voluntários utilizaram dispositivos palatinos durante 2 horas. Nos outros grupos os blocos foram imersos nas salivas artificiais com (GIII) e sem mucina (GII) e água deionizada (GIV) por 2 horas. A precipitação de minerais sobre o esmalte foi avaliada por meio da porcentagem de recuperação de dureza. No subprojeto III, após seleção dos blocos pela dureza, os mesmos foram aleatorizados em 2 grupos (n=20): GI - dispositivo palatino e GII - dispositivo mandibular. A ciclagem consistiu na imersão dos dois dispositivos em ácido clorídrico 0,01 M (pH 2,3) por 2 minutos, 4X/dia durante 5 dias. A perda do esmalte foi avaliada por perfilometria e os voluntários responderam a um questionário quanto ao conforto dos dispositivos. Nos subprojetos I e II, os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey e no subprojeto III foi aplicado o Teste T pareado (p<0,05). Nos subprojetos I e II observou-se que todas as salivas estudadas foram capazes de promover uma recuperação de dureza do esmalte e nenhuma diferença foi encontrada entre elas (p<0,05). No ensaio de desmineralização, a saliva artificial com mucina e a saliva humana (in situ) promoveram menor perda de dureza, não mostrando diferença entre elas (p<0,05). No subprojeto III os resultados mostraram que os blocos localizados no dispositivo palatino (GI) apresentaram maior desgaste erosivo quando comparados aos do dispositivo mandibular (GII). Além disso, todos voluntários relataram maior conforto no uso do dispositivo palatino. Considerando que o dispositivo palatino é mais confortável e resultou em maior perda de esmalte quando comparado ao mandibular, sugere-se o uso de dispositivos palatinos em protocolos in situ que queiram mimetizar pacientes com alto risco de erosão dentária. Para estudos in vitro, a saliva com mucina mostrou-se como uma boa substituta à saliva humana.
  • DOI: 10.11606/T.25.2016.tde-07112016-111602
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2016-06-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.