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O jornal O Estado de São Paulo e a educação brasileira no período de 1961-1965

Anna Maria Lucchesi Carvalho Maria Aparecida de Aquino

2002

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T CARVALHO,A.M.L. 2002 )(Acessar)

  • Título:
    O jornal O Estado de São Paulo e a educação brasileira no período de 1961-1965
  • Autor: Anna Maria Lucchesi Carvalho
  • Maria Aparecida de Aquino
  • Assuntos: EDUCAÇÃO -- 1961-1965 -- BRASIL; MOVIMENTO ESTUDANTIL; MILITARISMO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho buscou o entendimento do pensamento do jornal o Estado de São Paulo (OESP) em relação ao sistema educacional brasileiro, assim como, as mudanças e permanências de suas críticas e análises expressas em seus editoriais relacionados à questão educacional publicados entre os anos 1961, (renúncia do Presidente Jânio Quadros), e o ano de 1965(publicação do Ato Institucional n.2). A pesquisa foi dividida em duas partes. Na primeira, analisamos o período pré-golpe de 1964, ao longo do governo de João Goulart em que o jornal centralizou suas críticas ao presidente revelando-se um opositor implacável até a concretização de sua derrubada. Nesse período, o jornal tratou de maneira enfática o movimento estudantil coordenado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), desvelando por meio do seu discurso seu projeto político para a educação do País e preocupou-se em combater a ação do comunismo que considerava infiltrado nos meios estudantis além de fazer pesadas críticas ao governo Goulart, que foi incluído na categoria de inimigo a ser eliminado do panorama nacional. Na segunda parte, foi examinado o período que vai desde a instalação do regime militar em abril de 1964 até a publicação do Ato Institucional n. 2 em outubro de 1965. Ao longo desse período, com Castelo Branco no poder, os editoriais revelaram o apoio de OESP na implantação do regime militar e os assuntos educacionais foram tratados com nuanças diferenciadas do período anterior. O jornal deu seu apoio às
    medidas excepcionais, saneadoras e repressivas adotados pelo regime militar como forma de limpar o meio estudantil e universitário das atividades subversivas para reconstruir uma política educacional que fosse atrelada ao progresso do País e a seu desenvolvimento econômico. O jornal foi surpreendido com a publicação do AI2 que considerou como um "desvio da rota da revolução", colocando-se como ) opositor ao endurecimento do regime que tinha ajudado a instalar e consolidar. Criticou, também, o estabelecimento de eleições indiretas que denominava de um erro de origem, advertindo os militares no poder que historicamente no sistema democrático brasileiro, a escolha do presidente era feita pelo povo
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 195 p anexos.
  • Idioma: Português

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