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Estudo de proteínas musculares relacionadas à diferenciação de tipo de fibras em atletas

Viviane Palhares Muniz Mariz Vainzof

2006

Localização: IB - Instituto de Biociências    (M-1225 )(Acessar)

  • Título:
    Estudo de proteínas musculares relacionadas à diferenciação de tipo de fibras em atletas
  • Autor: Viviane Palhares Muniz
  • Mariz Vainzof
  • Assuntos: EXPRESSÃO GÊNICA; EXERCÍCIO FÍSICO (RESISTÊNCIA); FIBRAS MUSCULARES
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O exercício físico de resistência expõe o organismo a intenso estresse, provocando aumento do metabolismo geral, que pode resultar em alterações na composição molecular e propriedades fisiológicas dos músculos. O esforço intenso freqüentemente induz processos miogênicos, que podem levar a alterações na distribuição das fibras tipos 1 e 2, bem como causar hipertrofia muscular. Estes processos são mediados pela ativação e inativação de uma série de vias metabólicas. Dentre elas, podemos citar a -actinina-3, que é expressa somente em fibras tipo 2. Um polimorfismo no gene ACNT3, que provoca sua ausência nas fibras musculares foi descrito em 18% da população mundial. O papel deste polimorfismo no desempenho muscular é de interesse na fisiologia do esporte. A miostatina é um regulador negativo do crescimento da fibra muscular, e mutações no respectivo gene (MSTN) causam o fenótipo de hipermusculatura em camundongos, bovinos e humanos. Seis polimorfismos foram descritos neste gene na população normal. Estudos correlacionando estas alterações com a função da miostatina na regulação muscular mostraram resultados controversos em indivíduos normais, sedentários e em atletas. No presente trabalho, estudamos um grupo de atletas maratonistas profissionais, e quantificamos a proporção de tipos de fibras, uma possível hipertrofia muscular e presença de fibras imaturas. A freqüência dos polimorfismos nos genes ACTN3 e MSTN foi avaliada em DNA genômico e a expressão de genes de
    desenvolvimento muscular foi dosada nos respectivos músculos. Diferentemente do descrito na literatura, observamos um discreto predomínio de fibras tipo 1, e não foi detectada hipertrofia muscular, nem evidências de imaturidade em nossa amostra de atletas. Os polimorfismos 577XX no gene ACTN3 e K153R no gene MSTN foram encontrados em 13,6%, e 11,8% dos atletas maratonistas, respectivamente. Estes valores são semelhantes aos encontrados na população mundial e também confirmados na população brasileira. Por outro lado, encontramos redução significativa na expressão da miostatina e um leve aumento na expressão de MyoD nestes atletas. Estes resultados sugerem que uma modulação favorável do processo de regeneração pode refletir a adaptação do músculo ao treinamento de resistência
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 61 p.
  • Idioma: Português

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