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Vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (2006)

Erly Catarina de Moura Otaliba Libânio de Morais Neto; Deborah Carvalho Malta; Lenildo de Moura; Nilza Nunes da Silva; Regina Bernal; Rafael Moreira Claro; Carlos Augusto Monteiro

Revista Brasileira de Epidemiologia São Paulo v. 11, supl. 1, p. 20-37, 2008

São Paulo 2008

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HEP-61/2008 )(Acessar)

  • Título:
    Vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (2006)
  • Autor: Erly Catarina de Moura
  • Otaliba Libânio de Morais Neto; Deborah Carvalho Malta; Lenildo de Moura; Nilza Nunes da Silva; Regina Bernal; Rafael Moreira Claro; Carlos Augusto Monteiro
  • Assuntos: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SISTEMAS DESCRIÇÃO); TELEFONIA (ENTREVISTA); DOENÇA CRÔNICA (PREVALÊNCIA); FATORES DE RISCO; CIDADES -- BRASIL
  • É parte de: Revista Brasileira de Epidemiologia São Paulo v. 11, supl. 1, p. 20-37, 2008
  • Descrição: Objetivo: Descrever métodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas ão Transmissíveis por Inquérito Telefônico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. Métodos: O VIGITEL estudou amostras probabilísticas da população com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivíduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrônicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domicílios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionário aplicado investigou características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqüência de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiança de 95%, foram calculadas para a população adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderação que igualam a composição sociodemográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderação adicional que leva em conta a população de adultos de cada cidade. Resultados: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo,
    consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqüentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteção, o consumo regular de frutas e hortaliças foi mais freqüente em mulheres do que em homens, observando-se situação inversa no caso da atividade física de lazer. ) Diferenças substanciais na freqüência dos fatores de risco e proteção foram observadas entre as cidades, com padrões de distribuição regional diferenciados por fator.Discussão: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefônicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico e um quinto do custo estimado em inquérito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 20-37.
  • Idioma: Português

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