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A materialidade da repressão à  guerrilha do Araguaia e do terrorismo de Estado no Bico do Papagaio, TO/PA: noite e nevoeiro na Amazônia

Souza, Rafael De Abreu E

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2019-07-11

Acesso online

  • Título:
    A materialidade da repressão à  guerrilha do Araguaia e do terrorismo de Estado no Bico do Papagaio, TO/PA: noite e nevoeiro na Amazônia
  • Autor: Souza, Rafael De Abreu E
  • Orientador: Santos, Veronica Wesolowski de Aguiar e
  • Assuntos: Guerrilha Do Araguaia. Arqueologia Do Passado Contemporâneo. Arqueologia Forense. Ditadura. Repressão; Araguaia Guerrilla; Archaeology Of The Contemporary Past; Dictatorship; Forensic Archaeology; Repression
  • Descrição: Esta tese debruça-se sobre a materialidade e a materialização das estratégias repressivas à guerrilha do Araguaia e sua relação com o terrorismo de Estado orquestrado na região do Bico do Papagaio, Amazônia Oriental, entre os estados do Pará e Tocantins, entre 1972 e 1975 com consequências duradouras. A pesquisa ressalta a importância da arqueologia nas investigações sobre violência política, forense ou não, através da avaliação da formação do campo da antropologia forense no Brasil ressaltando as consequências de sua ausência para a arqueologia forense e para desdobramentos da arqueologia do passado contemporâneo. Dá foco ao uso da cultura material e da paisagem como fontes alternativas que permitem diferentes olhares à repressão à guerrilha do Araguaia com foco em análises contextuais dos artefatos que compunham duas bases militares na região, Xambioá e Morro do Urutu. Explora a relação entre bases e militantes do movimento guerrilheiro explorando as práticas materializadas para implantação do terror, fundamentadas em uma infraestrutura de repressão que construiu assimetrias de poder a fim de imitar a mobilidade e o abastecimento da resistência. A abordagem arqueológica potencializa versões de histórias silenciadas trazendo ricas contribuições às discussões sobre as graves violações aos direitos humanos durante a ditadura cívico-militar, auxiliando na construção de uma memória material da repressão e opondo-se epistemologicamente às desmaterializações perpetradas pelas estratégias militares orientadas ao desaparecer por meio da solidificação de narrativas por meio da materialidade. O caso da guerrilha do Araguaia foi o primeiro a contar sistematicamente com uma equipe de arqueologia entre 2012 e 2015 após liminar da Justiça Federal decorrente da condenação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
  • DOI: 10.11606/T.71.2019.tde-02102019-152549
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Data de criação/publicação: 2019-07-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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