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Jetlag social e trabalho noturno em profissionais de enfermagem

Vieira, Robert Paulo Oliveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2019-07-01

Acceso en línea. La biblioteca tiene también copias físicas.

  • Título:
    Jetlag social e trabalho noturno em profissionais de enfermagem
  • Autor: Vieira, Robert Paulo Oliveira
  • Orientador: Moreno, Claudia Roberta de Castro
  • Materias: Distúrbios Do Sono; Trabalho Noturno; Melatonina; Jetlag Social; Enfermagem; Melatonin; Nursing; Sleep Disorders; Social Jetlag; Night Work
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descripción: Introdução - O trabalho noturno pode levar ao jetlag social (JLS), o qual pode ser resumidamente definido como a diferença entre o tempo social e biológico. Estudos mostram que o JLS pode modificar processos fisiológicos, como a pressão arterial, o metabolismo da glicose e a produção de cortisol, hormônio modulador da produção de melatonina. Objetivo - Verificar a existência de uma correlação negativa entre o JLS e a produção de melatonina estimada pela concentração de seu metabólito urinário (6-sulfatoximelatonina). Métodos - O estudo incluiu trabalhadoras de turno diurno (n=9) e noturno (n=13) de uma maternidade pública da cidade de São Paulo. Aplicou-se um questionário com dados sociodemográficos, hábitos de vida, condições de trabalho, sonolência diurna excessiva (SDE), preferência diurna, questionário de cronotipo de Munique (MCTQshift). A urina foi coletada em um dia de trabalho e em um dia de folga para estimar a concentração de 6-sulfatoximelatonina (aMT6s), quantificada pelo método ELISA. As participantes utilizaram um actímetro com um protocolo de atividades diárias, para avaliação dos horários de dormir e despertar e para o cálculo da duração do sono. Para a análise dos dados, foram utilizados os testes de associação de qui-quadrado ou Fischer para variáveis categóricas, testes de diferenças de médias e testes de correlação de Pearson para variáveis contínuas. Resultados - Encontramos um jetlag social 13 vezes maior para trabalhadoras noturnas (10,6 horas) em relação as trabalhadoras diurnas (0,8 hora). A excreção de aMT6s foi estatisticamente diferente quando comparadas as trabalhadoras noturnas em um dia de trabalho e em um dia de folga, sendo a menor excreção, em um dia de trabalho, como esperado. O JLS foi correlacionado negativamente com a aMT6s nas trabalhadoras diurnas, em um dia de trabalho (r=-0,69; p<0,05) e em um dia de folga (r=-0,82; p<0,05) sendo que, quanto maior o JLS menor foi a excreção de aMT6s, contudo, para as trabalhadoras noturnas, esta correlação não se fez presente. As trabalhadoras diurnas dormiam significativamente mais cedo em dias de trabalho do que em dias de folga, (23:53h ±0:12h, 0:24h ±0:11h), (p<0,01), respectivamente; bem como despertavam mais cedo nos dias de trabalho do que nos dias de folga, (6:09h ±0:20h, 7:20h ±0:24h), (p<0,01). As trabalhadoras noturnas também dormiam significativamente mais cedo em dias de trabalho do que em dias de folga, (5:16h ±0:48h, 12:21h ±1:24h), (p<0,01); respectivamente, bem como despertavam mais cedo nos dias de trabalho em relação aos dias de folga (11:18h ±1:14h, 19:01h ±1:30h), (p<0,01). A duração média do sono foi estatisticamente diferente para as trabalhadoras noturnas comparando dias de trabalho com dias de folga, respectivamente (4,0h ±0,3h, 6,8h ±0,4h; p<0,01), já para as trabalhadoras diurnas não houve diferença significante. Não houve diferenças estatísticas significantes nas comparações do SDE, HO e cronotipo. Conclusões - O jetlag social está correlacionado com a produção de melatonina em trabalhadoras de enfermagem. O jetlag social de trabalhadoras noturnas é maior em comparação as trabalhadoras diurnas. Nesta população, o cronotipo é semelhante entre os grupos estudados. O cronotipo, nesta população, não está correlacionado ao jetlag social. As trabalhadoras noturnas, em dias de trabalho, têm uma menor duração do sono.
  • DOI: 10.11606/D.6.2020.tde-30082019-111233
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Fecha de creación: 2019-07-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Portugués

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