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Cálculo de riscos em doenças geneticamente heterogêneas desenvolvimento de método e aplicação no caso da surdez congênita

Maria Cristina Célia Braga Paulo A Otto

1998

Localização: IB - Instituto de Biociências    (M-808 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Cálculo de riscos em doenças geneticamente heterogêneas desenvolvimento de método e aplicação no caso da surdez congênita
  • Autor: Maria Cristina Célia Braga
  • Paulo A Otto
  • Assuntos: BIOLOGIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
    Dissertação (Mestrado) -- Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo
  • Descrição: Em doenças heterogêneas sob o ponto de vista genético (ou seja, doenças clinicamente afins porém condicionadas por mecanismos genéticos diferentes) o cálculo tradicional dos riscos de recorrência leva em conta as probabilidades a priori 'p IND.1' de ocorrência do tipo de mecanismo e os riscos 'r IND.1' associados a cada tipo de mecanismo. O risco R é dado pela fórmula R = 'sigma'''p IND.i''r IND.i'. Por exemplo, se a doença em questão tivesse dois mecanismos genéticos possíveis, autossômico dominante com penetrância K ou autossômico recessivo, e se as formas dominantes e recessivas ocorressem na população com frequências x e y = 1-x respectivamente, o risco para um futuro irmão de caso isolado seria dado pela fórmula R = x.K(1-K)/2 + (1-X).1/4, onde 1/4 é o risco de recorrência na hipótese de mecanismo autossômico recessivo e K(1-K)/2 o risco na hipótese alternativa de herança dominante (Frota-Pessoa e col.,1976). Apesar do interesse prático e teórico do assunto, até o momento ele, apesar de haver sido tratado superficialmente em inúmeros livros-texto de Genética Humana (por exemplo, Frota-Pessoa e col., 1975), foi motivo de poucas publicações em profundidade, como o trabalho de Frota-Pessoa e col.(1968), onde foi estudado em detalhe o cálculo de risco em doenças, como as mucopolissacaridoses, que podem ser produzidas por mecanismo recessivo autossômico ou ligado ao X. Obviamente pode-se argumentar que hoje em dia o problema poderia ser resolvido com muito maior
    eficácia mediante o emprego de sondas de DNAS e técnicas moleculares afins. No entanto, isso não é factível em doenças com extraordináriuo grau de heterogeneirdade genética, como é o caso da surdez congênita não-sindrômica. O presente estudo baseia-se especialmente neste grupo heterogêneo de doenças, mas a sua metodologia poderá ser aplicada de maneira genérica a qualquer tipo de patologia que exiba heterogeneidade
  • Data de criação/publicação: 1998
  • Formato: 129 p.
  • Idioma: Português

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