skip to main content

Capitalism, state and democracy: a Marxist debate/ Capitalismo, Estado e democracia: um debate marxista

Demier, Felipe ; Goncalves, Guilherme Leite

Revista Direito e Práxis, 2017-09, Vol.8 (3), p.2350 [Periódico revisado por pares]

Universidade do Estado do Rio de Janeiro- Uerj

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Capitalism, state and democracy: a Marxist debate/ Capitalismo, Estado e democracia: um debate marxista
  • Autor: Demier, Felipe ; Goncalves, Guilherme Leite
  • É parte de: Revista Direito e Práxis, 2017-09, Vol.8 (3), p.2350
  • Descrição: The article identifies in Lenin's State and Revolution the elaboration of a hypothesis on the development of democracy and capitalism, the plausibility of which has become increasingly strong in the current context of compatibility between authoritarian and neoliberal measures and democratic-constitutional arrangements. Unlike the conception forged during the trente glorieuses years of the post-war period, which identified liberal democracy and capitalism as differentiated and harmonized spheres (through representative system and welfare), we argue that there is no separation or conflict between the two spheres. From this perspective, the article recovers, through Lenin's text, the idea that violence is constitutive of the state apparatus. We reject, however, the readings that deduce from this text a merely instrumentalist conception of the State. On the contrary, we state that Lenin works with a specific sense of the concept of alienation, which allows one to observe the State as the power of the ruling class that externalizes itself and, at the same time, duplicates itself in the form of use of a special and organized violence. In the end, taking works of Trotsky, Gramsci, and Wood, the article analyses how liberal democracy amalgamates with this repressive and coercive power against the popular classes. Keywords: Marxist theory of the State; capitalism; democracy; violence O artigo identifica em O Estado e a revolucao, de Lenin, a elaboracao de uma hipotese sobre o desenvolvimento da democracia e do capitalismo cuja plausibilidade tem se tornado cada vez mais forte no atual contexto de compatibilidade entre medidas autoritarias, neoliberais e arranjos democratico-constitucionais. Diferentemente da concepcao forjada nos trente glorieuses anos do pos-guerra, que identificava democracia liberal e capitalismo como esferas diferenciadas e harmonizaveis (pelo sistema de representatividade e de bem-estar), sustenta-se que nao ha separacao nem conflito entre ambas as esferas. Dessa perspectiva, o artigo recupera, por meio do texto de Lenin, a ideia de que a violencia e constitutiva do aparelho estatal. Rejeita, no entanto, as leituras que inferem desse texto uma concepcao meramente instrumentalista do Estado. Ao contrario, argumenta-se que Lenin trabalha com um sentido especifico de alienacao, que permite observar o Estado como o poder da classe dominante que se exterioriza de si e, ao mesmo tempo, se duplica na forma de uso da violencia especial e organizada. Ao final, a partir de Trotsky, Gramsci e Wood, o artigo analisa como a democracia liberal se amalgama a esse poder repressor e coercitivo contra as classes populares. Palavras-Chaves: Teoria marxista do Estado; capitalismo; democracia; violencia
  • Editor: Universidade do Estado do Rio de Janeiro- Uerj
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.