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Hospitalizações por câncer bucal e orofaríngeo no Brasil pelo SUS impactos da pandemia de covid-19

Amanda Ramos da Cunha Sofia Rafaela Maito Velasco; Fernando Neves Hugo; Jose Leopoldo Ferreira Antunes

Revista de Saúde Pública São Paulo v.57, supl. 1, [12p.], 2023

São Paulo 2023

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Hospitalizações por câncer bucal e orofaríngeo no Brasil pelo SUS impactos da pandemia de covid-19
  • Autor: Amanda Ramos da Cunha
  • Sofia Rafaela Maito Velasco; Fernando Neves Hugo; Jose Leopoldo Ferreira Antunes
  • Assuntos: COVID-19; NEOPLASIAS BUCAIS; NEOPLASIAS OROFARÍNGEAS; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; PANDEMIAS; BRASIL
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v.57, supl. 1, [12p.], 2023
  • Notas: Disponível em: https://rsp.fsp.usp.br/artigo/hospitalizacoes-por-cancer-bucal-e-orofaringeo-no-brasil-pelo-sus-impactos-da-pandemia-de-covid-19/. Acesso em: 17 Maio 2023
  • Descrição: OBJETIVO Analisar o impacto das diferentes fases da pandemia de covid-19 sobre as hospitalizações por câncer bucal (CaB) e de orofaringe (CaOR) no Brasil, realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS Os dados quanto às internações hospitalares por CaB e CaOR, entre janeiro de 2018 e agosto de 2021, foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. As internações foram analisadas sob a forma de taxas por 100 mil habitantes. Os períodos de pandemia (janeiro de 2020 a agosto de 2021) e pré-pandemia (janeiro de 2018 a dezembro de 2019) foram divididos em quadrimestres; as taxas quadrimestrais do período pandêmico foram comparadas às taxas análogas do período pré-pandemia – para o Brasil, por macrorregião e por grupo de procedimentos realizados na internação. O impacto da pandemia sobre o valor médio das internações também foi analisado. Os resultados foram expressos em variação percentual. RESULTADOS As taxas de internação hospitalar no SUS por CaB e CaOR reduziram durante a pandemia no Brasil. Em comparação com os quadrimestres de 2019, a maior redução foi identificada no segundo quadrimestre de 2020 (18,42%), seguida das reduções do terceiro quadrimestre de 2020 (17,76%) e do primeiro e segundo quadrimestres de 2021 (respectivamente, 14,64% e 17,07%). Sul e Sudeste apresentaram as reduções mais expressivas e constantes entre as diferentes fases da pandemia. As internações para procedimentos clínicos sofreram maior redução do que para procedimentos cirúrgicos. No Brasil, o gasto médio por internação nos quadrimestres da pandemia foi maior do que nos quadrimestres de referência
    CONCLUSÃO Após mais de um ano do início da pandemia no Brasil, a rede hospitalar de cuidado ao CaB e CaOR do SUS ainda não tinha se restabelecido. A demanda reprimida de hospitalizações por essas doenças, que são de rápida evolução, possivelmente resultará em atrasos para tratamento, com impacto negativo para a sobrevida desses pacientes; futuros estudos são necessários para monitorar essa situação
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2023
  • Formato: [12p.].
  • Idioma: Português

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