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Vocabulário receptivo e expressivo de crianças prematuras extremas e crianças nascidas a termo

Mariane Regina de Oliveira Pachelli Camila da Costa Ribeiro; Dionísia Aparecida Cusin Lamônica; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (22. 2014 Joinville)

Anais Científicos São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2014

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2014

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  • Título:
    Vocabulário receptivo e expressivo de crianças prematuras extremas e crianças nascidas a termo
  • Autor: Mariane Regina de Oliveira Pachelli
  • Camila da Costa Ribeiro; Dionísia Aparecida Cusin Lamônica; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (22. 2014 Joinville)
  • Assuntos: BEBÊ PREMATURO; LINGUAGEM; DESENVOLVIMENTO INFANTIL
  • É parte de: Anais Científicos São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2014
  • Notas: Disponível em: . Acesso em: 06 jan. 2015
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: O nascimento de um recémnascido prétermo é considerado um evento que traz implicações de risco ao desenvolvimento saudável. O atraso na aquisição da linguagem é uma das alterações que podem ser encontradas nas crianças nascidas prétermo. Vários estudos têm demonstrado que há diferenças tanto na recepção como na expressão, manifestadas pelo atraso na aquisição de habilidades comunicativas, complexidade da linguagem e desenvolvimento das habilidades psicolinguísticas. Objetivo: verificar o desempenho de crianças nascidas prematuras extremas quanto ao vocabulário receptivo e expressivo e comparar com crianças nascidas a termo, pareadas quanto a gênero, nível socioeconômico e idade cronológica em meses. Métodos: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, com protocolo de número 035/2011, seguindo a Resolução 196/96. Os representantes legais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) anteriormente ao início da coleta de dados. Participaram no grupo experimental (GE) 16 prematuros extremos e do Grupo controle (GC) 16 crianças com desenvolvimento típico com faixa etária entre dois e três anos. Os critérios de inclusão para o GE foram: ser prematuro extremo, ter idade cronológica entre 24 a 36 meses. Os critérios de inclusão para o GC foram: ter nascido a termo, apresentar desenvolvimento típico e não apresentar alteração auditiva ou visual, diagnosticada pelo teste da orelhinha e olhinho respectivamente. A avaliação constou da aplicação da anamnese; Inventário de Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas MacArthur Primeiras palavras e gestos – MacArthur (IDHCM) e Teste de Linguagem Infantil ABFWParte de vocabulário. A análise estatística constou do teste t de Student e Teste de Mann Withney (p<0,05). Resultados: Na avaliação do vocabulário receptivo e expressivo, obtido por meio do IDHCM, houve
    diferença estatística significante no desempenho entre os grupos, o mesmo observouse na avaliação do ABFW (designação usual verbal, processo de substituição e não designação). Ressaltase que o instrumento IDHCM é uma forma de avaliação indireta, pois é realizada com os pais e não com as crianças. A participação dos familiares na compreensão das possibilidades de comunicação de seus filhos é de extrema relevância, uma vez que estes conseguem analisar as possibilidades receptivas e expressivas pela observação dos comportamentos comunicativos nas atividades de vida diária. No ABFW o GC apresentou maior número de processos de substituição, enquanto, o GE apresentou maior número de não designações. Conclusão: Comparando o desempenho quanto ao vocabulário receptivo e expressivo entre o grupo de prematuros extremos com o grupo de crianças típicas obtevese diferença estatística significante, o que corrobora com os achados da literatura, que inferem que a prematuridade extrema pode lentificar o desenvolvimento da linguagem destas crianças.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: p. 5757.
  • Idioma: Português

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